Este ano é a 12ª edição do certame que, segundo António Dias Rocha, se diferencia de todas as feiras medievais que se realizam na região e no país por vários fatores “é a que tem mais gente, é a mais conhecida, é já uma tradição, nesse fim de semana na região não há festas porque tudo se concentra em Belmonte, a localização, a altura do ano, tudo tem sido um chamariz para que as pessoas venham a Belmonte e se sintam cá bem”.Este ano a organização vai tirar partido do cenário natural e da história de Belmonte com a realização de três cortejos históricos, um por cada dia do certame, como destacou na conferência de imprensa de apresentação do certame o diretor da empresa municipal Joaquim Costa “é uma coisa diferente em relação a anos anteriores: temos o cortejo de S. Tiago no primeiro dia, um cortejo relacionado com o tratado das fronteiras no segundo dia e um cortejo quinhentista relacionado com Pedro Álvares Cabral, temas que fazem parte da história de Belmonte”.
Apesar de já ter sido realizada uma pequena experiência no ano passado, que não correu como esperado, este ano a organização volta a apostar na comercialização de uma moeda própria na feira, o centil “este anos vamos utilizar um sistema diferente: todos os feirantes vão ter obrigatoriedade de comprar determinado montante em centis, depois na feira podem receber em euros mas dão o troco em centis que depois as pessoas, no final trocam por euros, nos dois locais de troca que vão existir, se assim o entenderem”.
Para além da obrigatoriedade em trocar euros por centis, os expositores terão também que vestir a rigor. No futuro, a organização equaciona disponibilizar fatos medievais para os visitantes que queiram assistir aos espetáculos no castelo, com o objetivo de tornar a vivência cada vez mais real.