“O Pavilhão do Gelo tenho a certeza que vai acontecer nesta legislatura”, disse João Paulo Rebelo, na Covilhã, na gala da Federação de Desportos de Inverno de Portugal (FDIP), onde foi distinguido como Personalidade do Ano.
Segundo o governante, as negociações têm em vista a localização em Lisboa e o seu papel tem sido o “de intermediação, nomeadamente entre a FDIP e o município de Lisboa”, no que toca à “negociação dos espaços e ultrapassagem de alguns constrangimentos, para que essa possa ser uma realidade o mais breve possível”.
De acordo com João Paulo Rebelo, a infraestrutura será apoiada “com financiamento público também”, embora sublinhe que a FDIP “hoje tem alguma receita acrescida”, na sequência da decisão do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) de atribuir à federação receitas provenientes de apostas em modalidades como o hóquei no gelo.
O presidente da FDIP, o covilhanense Pedro Farromba, espera que o primeiro pavilhão em Portugal com estas características “seja possível no próximo ano”.
Na gala anual, onde a federação premiou os campeões nacionais da última temporada, Pedro Farromba anunciou a candidatura a um outro equipamento para desportos no gelo: uma pista amovível, a instalar por cima das piscinas das Penhas da Saúde, Covilhã, que a FDIP passou a explorar no último verão.
A candidatura, que contempla também uma cobertura, foi feita ao Turismo de Portugal, no âmbito da Linha Apoio à Valorização Turística do Interior, e está orçada em cerca de 400 mil euros.
O presidente da federação, sediada na Covilhã, considera a estrutura “uma valência diferenciadora” na Serra da Estrela, que permite a quem está na zona, nomeadamente aos turistas, “experimentar outras coisas”.
No local está projetada a prática de hóquei, patinagem artística, curling, apoio à patinagem de pessoas com deficiência e também a realização de espetáculos, por exemplo para as escolas, “para dinamizar o espaço”.