Inaugurada no passado, dia 4, a mostra está patente até dia 29 e revela a história e o património desta antiga vila e sede de concelho até ao início do século XIX, quando tinha 2.759 habitantes e era constituído pelas freguesias de Algodres, Casal Vasco (e Ramirão), Cortiçô, Fornos de Algodres, Fuinhas, Maceira, Muxagata, Sobral Pichorro e Vila Chã. A organização adianta que Algodres tem «um passado histórico obscuro, com uma falta total de documentação anterior ao século XIII». Também a falta de expressão toponímica não ajuda a descortinar as suas origens, a exceção estará no topónimo principal “Algodres”, que virá do árabe “al godor”, «o plural de “gadir, que significa lagoa ou ribeiro, sendo de certo modo um certificado de antiguidade», refere o CHIAFA. Contudo, o padre Luiz Cardoso, no seu “Dicionário Geográfico” (1747-1751), defendeu que o nome desta localidade teria derivado da palavra latina Algodrium. A iniciativa “As Freguesias vão ao Museu” pode ser visitada todos os dias entre as 10 e as 13 horas e das 14 às 17 horas.
Exposição ajuda a descobrir o passado de Algodres
Algodres é o tema da primeira de uma série de exposições que o Centro de Interpretação Histórica e Arqueológica de Fornos de Algodres (CHIAFA) vai dedicar às freguesias do concelho.