Verbas do programa operacional vão ser reafectadas para financiar os cursos profissionais.
O ensino profissional vai receber um reforço de verbas comunitárias na ordem dos 43,4 milhões de euros já este ano lectivo. Valor que soma aos 171 milhões de euros do Programa Operacional de Potencial Humano (POPH), que financiam os 105 mil alunos dos cursos profissionais – uma aposta de Nuno Crato como uma solução para a crise e para o mercado de trabalho. Ainda assim, este reforço não vai ser suficiente para impedir um corte de cerca de cinco mil euros – cerca de 5% – no financiamento de cada turma do 10º ano, já a partir de Setembro. Em causa estão “mais de 500 turmas”, segundo a Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO) que reuniu ontem com o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, para discutir vários assuntos do sector para o arranque do ano lectivo. Para as turmas dos 11º e 12º anos, o actual financiamento que varia entre os 80 mil euros e os 98 mil euros vai manter-se.