ENERAREA participa no projeto europeu EERES4WATER

A Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA) participa no projeto europeu EERES4WATER que irá otimizar a gestão de energia do ciclo da água

No passado dia 11 de abril, Sevilha acolheu a reunião de lançamento deste projeto liderado pela Corporação Tecnológica da Andaluzia. Este projeto, financiado pelo Programa Interreg Espaço Atlântico, integra agentes públicos e privados para enfrentar os desafios do Nexus água-energia nas regiões atlânticas de Espanha, Irlanda, Portugal, Reino Unido e França.

A ENERAREA – Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior é parceira do projeto EERES4WATER (Promover a eficiência dos recursos do nexo água-energia através de Energias Renováveis ​​e Eficiência Energética), financiado pelo Programa Interreg Atlântico com um orçamento total de 3.1 M€ e centra-se nas questões da relação água-energia e otimização da gestão de energia do ciclo da água.

O consórcio é composto por 11 organizações de cinco nacionalidades diferentes. De Espanha, apresentam-se cinco parceiros, tais como: Corporação Tecnológica da Andaluzia (CTA), Universidade de Sevilha, Centro de Investigação em Energia, Meio Ambiente e Tecnologia (Ciemat), Instituto Tecnológico das Ilhas Canárias (ITC) e Brinergy Tech. Também a Irlanda participa neste projeto com dois membros: University College Cork (UCC) e Resolute Marine Limited (RML). De Portugal, participam a Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA) e a Universidade de Évora. O único parceiro no Reino Unido é a Universidade de Cardiff. O parceiro francês é o Campus E.S.P.R.I.T. Indústrias.

Para além dos 11 parceiros, o projeto conta ainda com mais seis outras instituições como parceiros associados, nomeadamente Uisce Éireann (Irlanda), Ministério Regional da Economia, Indústria, Comércio e Conhecimento do Governo das Canárias e Abeinsa Infraestructuras Medio Ambiente (Espanha); ATLANSUN (França), Instituto Português de Energia Solar e RNAE-Associação de Agências de Energia e Ambiente (Portugal), e Welsh Water Limited (Reino Unido).

 

Sobre o projeto EERES4WATER

O projeto EERES4WATER visa otimizar a gestão de energia de todo o ciclo da água. Além disso este projeto de Cooperação Atlântica pretende implementar inovações tecnológicas e articular políticas comuns − aos níveis institucional, técnico e social − para aumentar a eficiência energética e a utilização de fontes renováveis ​​nos processos e recursos relacionados com o ciclo integrado da água, através do envolvimento da administração pública, universidades, centros de investigação, PME e associações empresariais das regiões participantes e mais além.

EERES4WATER (Promoting Energy-water Nexus resource efficiency through Renewable Energy and Energy Efficiency) tem um orçamento de 3,1 milhões de euros, financiado com 2,3 milhões de euros pela União Europeia através do Programa Interreg Espaço Atlântico, que apoia projetos de cooperação transnacional em 36 regiões atlânticas para o seu desenvolvimento e crescimento sustentável. O objetivo final do projeto é transformar este desafio numa oportunidade e posicionar a região do Atlântico na vanguarda da sustentabilidade da energia e da água – em termos de eficiência de recursos e capacidade de produção de energia limpa.

Segundo uma nota da organização, como resultado da intervenção, é esperado um aumento na capacidade de produção de energia renovável ligada à água; a adoção de padrões de eficiência energética através da introdução no mercado de novas soluções tecnológicas; a implementação do Serviço Transnacional de Tecnologias de Energia e Água (SIEW), que reunirá todo o conhecimento técnico gerado; a criação de novas cadeias de valor e o desenvolvimento de políticas e estratégias de eficiência energética focadas no emprego e no crescimento regional.

Além de um planeamento integrado de sustentabilidade e eficiência na procura de energia dentro do ciclo da água, o plano de capitalização dos resultados do projeto será associado a uma série de standards, protocolos e estratégias tecnológicas para promover a eficiência dos recursos e uma economia de baixo carbono, bem como reduzir os poluentes atmosféricos nessas regiões, acrescenta a mesma fonte.


Conteúdo Recomendado