Eduardo Brito, de 61 anos, foi o nome escolhido pela Comissão Política Concelhia do PS da Guarda, por “unanimidade e aclamação”, para o partido tentar reconquistar a autarquia da Guarda, que, em 2013, perdeu para o social-democrata Álvaro Amaro.
O candidato socialista disse esta terça-feira em conferência de imprensa que conhece “suficientemente bem” a Guarda, pelo que aceitou o convite da Concelhia do partido para “poder ganhar a Câmara Municipal”.
“Não há vencedores antecipados. (…) O que o povo da Guarda decidir está decidido. Até lá [ao dia das eleições], muita coisa teremos oportunidade de discutir”, disse, adiantando que, “seja qual for a escolha da Guarda”, ficará “quatro anos na Guarda, ou como presidente da Câmara ou a liderar a oposição”.
“Estou aqui para ser presidente da Câmara Municipal da Guarda ou para ser líder da oposição durante quatro anos”, vincou.
Referiu, ainda, que assume o desafio para “unir” o Partido Socialista na cidade e para “servir a Guarda”.
Segundo Eduardo Brito, o PS “tem um largo historial de sucesso no concelho da Guarda, tem de orgulhar-se do que fez”, por isso, irá apresentar um programa eleitoral “ousado” e “adaptado aos tempos modernos”.
O ex-autarca de Seia promete ao eleitorado do concelho da Guarda uma alternativa ao atual modelo de gestão autárquica do PSD/CDS-PP que, considera, “investe no efémero, no passageiro” e “não resolve a médio prazo os problemas” locais.
“Vamos fazer uma coligação a partir do PS, com as pessoas que não se reveem neste modelo de governação que investe apenas no imediato”, disse, assumindo que a sua candidatura será “uma ponte para uma nova geração” de políticos.
O atual presidente da autarquia da Guarda, Álvaro Amaro, vai concorrer ao segundo mandato pelo PSD e o BE candidata Jorge Mendes, ex-presidente do Instituto Politécnico local.
Nas eleições autárquicas de 2013, o social-democrata conquistou ao PS a presidência da Câmara que era gerida por este partido desde as primeiras eleições autárquicas (1976).
Álvaro Amaro, que concorreu em coligação com o CDS-PP, foi eleito por maioria absoluta, com 51,43% dos votos e cinco mandatos autárquicos, ocupando o PS os outros dois lugares do executivo.