A estimativa é do gabinete de estudos económicos da Universidade Católica (NECEP) que aponta para um crescimento de 0,2% em comparação com o trimetre anterior.
Os três primeiros meses deste ano foram o quatro trimestre consecutivo de crescimento.
O NECEP sublinha que a “economia portuguesa ainda não regressou à normalidade”, restando recuperar cerca de 2% dos 7% perdidos pela economia desde 2010.
Mas o crescimento do PIB não foi o único indicador a dar sinais de vida. O desemprego também terá caído no primeiro trimestre para os 15,1%.
O desempenho da economia este ano vai depender da “intensidade da recuperação do investimento e da manutenção de níveis robustos de crescimento das exportações”, diz o NECEP.
O quadro económico é “crescentemente favorável” devido à descida da taxa de juro soberana, os “ligeiros crescimentos no investimento, em particular na componente de máquinas e equipamentos, e da manutenção de um saudável crescimento das exportações”.
Devido a esta perspetiva otimista, o NECEP reviu em alta a previsão de crescimento do produto interno bruto (PIB) para a economia portuguesa, dos 0,8% para 1,4%.
Mas existem riscos, alerta a Católica, como as “restrições e incertezas de caráter orçamental”.
“A melhoria nas previsões”, deve-se essencialmente, aos sinais favoráveis de vários indicados, a recuperação económica da zona euro, os sinais robustos da economia norte-americana, e a resiliências das economias periféricas do euro “à estratégia de tapering monetário por parte da Reserva Federal”.