Para António Pires de Lima, é preciso iniciar as conversações “em sede de concertação social para se chegar a um acordo” para um aumento, disse esta quarta-feira, durante uma audição na comissão parlamentar de economia.
O governante recusa “fazer projeções” sobre o valor da subida do salário mínimo, mas sublinhou que “é importante que possa ser aumentado”. Sobre datas apontou o final de 2014 ou o início de 2015.
O ministro relembrou que, de há uns meses para cá, tem vindo a lançar um apelo às empresas com melhor perspetiva económica para aumentarem os ordenados. Pires de Lima deu o seu exemplo passado como gestor que não precisou de esperar pelo Estado para subir remunerações.
Este aumento é uma questão de “justiça e reconhecimento” pois é “uma medida que serve de referência para muito agentes empresariais portugueses”, sinalizou.