Economia portuguesa cresceu 0,3% no terceiro trimestre

A economia portuguesa cresceu 0,3% no terceiro trimestre face ao trimestre anterior e 1,1% face a período homólogo, segundo o Eurostat, que reviu, esta sexta-feira, ligeiramente em alta a estimativa de novembro.

Os dados divulgados no mês passado indicavam que a economia portuguesa tinha crescido 0,2% no terceiro trimestre face ao segundo e 1,0% face a igual período do ano passado. Já a informação desta sexta-feira dá conta de que, entre julho e setembro, o crescimento foi ligeiramente superior: o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 0,3% em volume na variação em cadeia e 1,1% em termos homólogos.

No segundo trimestre, a economia portuguesa tinha aumentado 0,3% e 0,9%, respetivamente.

Já quanto ao PIB agregado dos Estados-membros, o Eurostat confirmou hoje que a economia da zona euro cresceu 0,2% no terceiro trimestre face ao trimestre anterior e 0,3% na União Europeia (UE).

Face a período homólogo, o aumento foi de 0,8% nos 18 países da zona euro e 1,3% nos 28 da UE.

Entre as maiores economias europeias, o Eurostat confirmou que oPIB alemão cresceu uns ligeiros 0,1% em cadeia no terceiro trimestre, quando tinha recuado 0,1% no período anterior.

Quanto a França, cuja economia tinha estagnado no primeiro trimestre e caído 0,1% no segundo, registou um aumento do PIB no terceiro trimestre de 0,3% face ao segundo trimestre.

Já a Itália continuou em recessão no terceiro trimestre, com a economia a cair 0,1% na variação em cadeia.

A quase estagnação da economia europeia e a baixa inflação tem levado o Banco Central Europeu (BCE) a sinalizar que pode lançar mais medidas de estímulo.

Na quinta-feira, perante a degradação das perspetivas económicas e a evolução dos preços na zona euro, o BCE reduziu as suas previsões de crescimento e inflação para este espaço económico.

O presidente do banco, Mario Draghi, indicou ainda que o Conselho dos Governadores tinha “intensificado a preparação” de novas medidas de apoio à economia, designadamente sobre “as várias opções de alívio quantitativo”, expressão usada para designar as compras de ativos pelos bancos centrais.

“Mas ainda há trabalho a fazer” antes eventualmente de as colocar em prática, acrescentou Draghi, adiando-as para o início de 2015.


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