O alerta chegou à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Soito às 19h36, dado por familiares das vítimas, dando conta que as duas mulheres estavam “inconscientes”.
À chegada dos bombeiros, segundo relatou ao Jornal de Notícias o comandante Nuno Mendonça, as duas mulheres “já se encontravam em paragem cardiorrespiratória”.
Além de nove operacionais da corporação do Soito, apoiados por três viaturas, no local, estiveram ainda as Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) do Inem da Guarda e da Covilhã, mas já nada puderam fazer para reverter a situação.
A notícia consternou os habitantes da localidade de Soito. Na habitação viviam as duas mulheres e o marido de uma delas, que terá saído por um período de tempo não muito longo, mas o suficiente para se ter deparado com aquela tragédia ao regressar a casa. Uma das irmãs, devido a alguns problemas de saúde, vivia com a irmã e o cunhado desde a morte dos pais.
A Polícia Judiciária da Guarda também esteve no local.
Os corpos foram transportados ao Gabinete Médico Legal da Unidade Local de Saúde da Guarda, para serem autopsiados e seguirem os trâmites protocolados neste tipo de ocorrência, de modo a apurar as causas destas mortes.