Dias de Música Electroacústica – existe desde 2003. Desde então, desenvolve uma intensa actividade de criação, programação e formação na área da música erudita contemporânea e electroacústica. Com direção artística de Jaime Reis, teve a sua primeira edição na Polónia, mas a sua sede é em Seia, na Serra da Estrela, onde também reside o Ensemble DME, que conta com 2 CD’s editados.
Este festival marca o recomeço da atividade presencial do Festival DME, após quatro mesestotalmente digitais.
Segundo a organização, “a génese deste festival prende-se com a partilha artística e possibilidade de interação entre práticas musicais, como o Jazz, Música Brasileira, Acusmática, videomusic, ou Realidade Virtual, bem como a partilha de experiências entre músicos locais (Ensemble DME, Duo Túlio Augusto-Mya Suto), músicos nacionais (Trio Hasselberg-Harlé-Longo, Tomás Marques Quarteto) e músicos internacionais (Demian Rudel Rey [Argentina/França], Clovis McEvoy [Nova Zelândia/Alemanha]), não esquecendo um dos principais alicerces do Festival DME: a envolvência com a comunidade local, neste caso, através da realização de um curso com alunos do Conservatório de Música de Seia e da Escola Profissional da Serra da Estrela”.
Nos dias 13 e 14 de agosto a Casa Municipal da Cultura de Seia, acolhe sempre pelas 18h30, um festival com concertos de vários artistas locais, nacionais e internacionais.
No dia 13, Túlio Augusto e Mya Suto sobem ao palco, numa improvisação que combina elementos da cultura popular brasileira e da música electroacústica, seguido pelo Tomás Marques Quarteto, grupo vencedor do Prémio Jovens Músicos 2019, na categoria de Jazz Combo.
Já no dia 14, os concertos vão começar com os alunos do curso de introdução à música electroacústica, seguindo-se o Ensemble DME, cujo núcleo central dos músicos é constituído por professores do Conservatório de Música de Seia, neste caso, com a participação de Carlos Silva (clarinete) e Mafalda Carvalho (flauta). Serão apresentadas obras dos artistas residentes em Seia, Demian Rudel Rey e Clovis McEvoy, incluindo obras acusmáticas, audiovisuais e uma performance utilizando uma tecnologia
inovadora de Realidade Virtual.
O festival termina com o concerto dos artistas residentes João Hasselberg (contrabaixo), Tomás Longo (vibrafone), e Marianne Harlé (vídeo), num concerto sinestésico que propõe a partilha e o confronto de experiências como mote para musicar o que o Homem observa, ouve e vê.
Para informações complementares deve aceder à pagina oficial do evento, AQUI.