Decisão do TC era a "esperada" por Álvaro Amaro

O candidato do PSD/CDS à Câmara da Guarda, cuja candidatura foi considerada inelegível pelo tribunal local, disse ontem que já esperava a decisão do Tribunal Constitucional. Em declarações à Agência Lusa, Álvaro Amaro afirmou que esta «era a decisão esperada. Foi sempre a decisão que nós esperámos, por isso é que sempre, convictamente, dissemos que íamos […]

O candidato do PSD/CDS à Câmara da Guarda, cuja candidatura foi considerada inelegível pelo tribunal local, disse ontem que já esperava a decisão do Tribunal Constitucional.
Em declarações à Agência Lusa, Álvaro Amaro afirmou que esta «era a decisão esperada. Foi sempre a decisão que nós esperámos, por isso é que sempre, convictamente, dissemos que íamos ser candidatos porque sempre acreditámos que esta seria a decisão correta». O histórico social-democrata é o atual autarca de Gouveia, onde já cumpriu três mandatos consecutivos, e nas eleições de 29 de setembro concorre ao concelho da Guarda. «Somos candidatos, nunca nos desviámos um milímetro, como é sabido, da nossa estratégia e agora, juridicamente, está a confirmar-se», afirmou. O candidato do PSD/CDS-PP à Câmara da Guarda referiu que a decisão do Tribunal Constitucional (TC) «constitui apenas e só a confirmação» daquilo que era o seu «desejo» e o seu «pensamento» relativamente ao assunto. Álvaro Amaro declarou que esteve sempre «absolutamente confiante» na deliberação conhecida esta quinta-feira, salientando que a partir de agora deixou de «haver argumentos» para os adversários políticos criticarem a sua candidatura. «Agora, os nossos adversários políticos têm o papel deles, farão como entenderem, este argumento morreu. Agora, não há mais a mais pequena dúvida e, por isso, se já éramos agora muitos, mais seremos», concluiu. O TC decidiu esta quinta-feira que os presidentes de câmara que já tenham exercido três mandatos consecutivos podem ser candidatos a esta função noutro município nas eleições autárquicas de 29 de setembro. De acordo com um comunicado publicado no ‘site’ do TC, as dúvidas relativamente ao âmbito da limitação de mandatos devem ser resolvidas «no sentido segundo o qual o limite em causa é territorial, impedindo a eleição do mesmo candidato para um quarto mandato consecutivo na mesma autarquia». Esta decisão foi tomada na sequência do julgamento do recurso eleitoral apresentado pelo Bloco de Esquerda sobre a candidatura de Luís Filipe Menezes, que se candidata à Câmara Municipal do Porto, depois de ter cumprido quatro mandatos na autarquia de Gaia. A Câmara Municipal da Guarda é atualmente liderada pelo socialista Joaquim Valente, que não se recandidata ao cargo. Além de Álvaro Amaro, concorrem à maior autarquia do distrito da Guarda os independentes Virgílio Bento e Baltasar Lopes, José Martins Igreja (PS), Mário Triunfante Martins (CDU), Marco Loureiro (BE) e Eduardo Espírito Santo (PCTP/MRPP).

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