Cursos associados ao desemprego proibidos de aumentar vagas

A taxa média e geral de desemprego entre os recém-licenciados é de 8,3%, o mesmo valor face ao ano passado, mas há mais 26 cursos que não vão poder aumentar vagas.

Quase metade (45%) dos cursos existentes no Ensino Superior público nacional está impedida de aumentar o número de vagas no próximo ano letivo, devido às elevadas taxas de desemprego entre os licenciados.

De acordo com o Diário Económico, que cita dados da Direção Geral do Ensino Superior (DGES), trata-se de 454 licenciaturas de 33 instituições públicas com uma taxa de desemprego acima da média nacional e acima da média registada na própria escola.

Para apurar a empregabilidade, o Ministério da Educação comparou o número de recém-licenciados de cada universidade e politécnicos públicos com o número de diplomados que se encontravam inscritos nos centros de emprego (IEFP).

As áreas de estudo mais afetadas são as Artes e Humanidades – Histórias, Línguas estrangeiras, Arqueologia, Filosofia, Pintura ou Teatro, com uma taxa de 50% de desemprego.

Biblioteconomia, Arquivo e Documentação registam 16,1% de desemprego e os de Trabalho Social e Orientação têm um nível de desemprego de 15,5%.

Medicina e cursos de Ambientes Naturais e Vida Selvagem são os que registam menos registados no Centro de Emprego: 0%.


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