Quase metade (45%) dos cursos existentes no Ensino Superior público nacional está impedida de aumentar o número de vagas no próximo ano letivo, devido às elevadas taxas de desemprego entre os licenciados.
De acordo com o Diário Económico, que cita dados da Direção Geral do Ensino Superior (DGES), trata-se de 454 licenciaturas de 33 instituições públicas com uma taxa de desemprego acima da média nacional e acima da média registada na própria escola.
Para apurar a empregabilidade, o Ministério da Educação comparou o número de recém-licenciados de cada universidade e politécnicos públicos com o número de diplomados que se encontravam inscritos nos centros de emprego (IEFP).
As áreas de estudo mais afetadas são as Artes e Humanidades – Histórias, Línguas estrangeiras, Arqueologia, Filosofia, Pintura ou Teatro, com uma taxa de 50% de desemprego.
Biblioteconomia, Arquivo e Documentação registam 16,1% de desemprego e os de Trabalho Social e Orientação têm um nível de desemprego de 15,5%.
Medicina e cursos de Ambientes Naturais e Vida Selvagem são os que registam menos registados no Centro de Emprego: 0%.