Teatro do CalaFrio apresenta na Guarda “O Ingénuo” de Voltaire

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O Teatro do CalaFrio estreia amanhã, dia 14, pelas 21h30, “O Ingénuo”, de Voltaire, que ficará em cena até sábado no pequeno auditório do Teatro Municipal da Guarda.

Segundo a Calafrio – Associação Cultural, que tem sede na cidade da Guarda, trata-se da sua quinta produção teatral que é baseada numa obra de sátira à doutrina cristã e à corrupção no seio do governo francês no século XVIII.

A adaptação teatral é de Daniel Rocha e a encenação pertence a Américo Rodrigues.

O espetáculo tem interpretação de Américo Rodrigues, Ana Couto, Carlos Morgado, César Prata, Daniel Rocha, Fátima Freitas, Luciano Amarelo, Suzete Marques e Valdemar Santos.

A assistência de encenação é de Daniel Rocha, o desenho de luz pertence a José Neves, a banda sonora está por conta de Cristina Fernandes, o guarda-roupa é da responsabilidade de Ana Couto e a operação de som e de luz de Alexandre Costa.

“O Ingénuo” de Voltaire é a quinta produção teatral da associação Calafrio depois de “Mas era proibido roer os ossos” (criada a partir de dois textos de Franz Kafka, estreada em abril de 2014), “Empresta-me um revólver até amanhã” (com dois textos de Anton Tchekhov, abril de 2015), “Bartleby” (baseada em Bartleby, o escrivão: uma história de Wall Street, de Herman Melville, dezembro de 2015) e “Diário de um louco” (de Nikolai Gogol, abril de 2016).

O Teatro do CalaFrio surgiu no início de 2014, na cidade mais alta do país, por iniciativa de agentes culturais com um passado “muito intenso” na dinamização cultural da cidade.

“Muitos deles criaram e dinamizaram grupos como o Aquilo e Luzlinar, ao mesmo tempo que ajudaram o movimento associativo do distrito a crescer e a afirmar-se”, lembra a associação em comunicado hoje enviado à Agência Lusa.

Além do teatro, o grupo iniciou uma série de atividades culturais, começando com uma sessão dedicada à poesia (“A poesia é o mistério de todas as coisas”), na Casa de São Vicente, na Guarda, sucedendo-se o Ciclo Contradizer com sessões dedicadas essencialmente à leitura e à música, realizadas em espaços não convencionais.

Em março de 2015, o grupo informal transformou-se em CalaFrio – Associação Cultural, com o objetivo de alargar o leque de iniciativas e de chegar a outros públicos, mobilizando mais de uma vintena de sócios fundadores, todos com participação ativa na vida cultural e artística.

Em março deste ano a associação editou a sua primeira obra (“Poemas e outros Poemas”, de Pedro Dias de Almeida) e em julho estreou o espetáculo “Contos e trovões, rezas e canções”, baseado em elementos da cultura popular.

A Calafrio tem sede na antiga escola primária do Rio Diz, na cidade da Guarda.


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