Crise afasta condutores das autoestradas

Segundo o Instituto de Infraestruturas Rodoviárias, em setembro a A23, que liga Torres Novas à Guarda, teve uma quebra no tráfego automóvel na ordem dos 42,5%. As autoestradas perderam 245 mil carros por dia, segundo números do Instituto de Infraestruturas Rodoviárias, citados pelo Jornal de Notícias. Os dados referem-se ao passado mês de setembro, em […]

Segundo o Instituto de Infraestruturas Rodoviárias, em setembro a A23, que liga Torres Novas à Guarda, teve uma quebra no tráfego automóvel na ordem dos 42,5%.
As autoestradas perderam 245 mil carros por dia, segundo números do Instituto de Infraestruturas Rodoviárias, citados pelo Jornal de Notícias. Os dados referem-se ao passado mês de setembro, em comparação com período idêntico de 2011. A crise leva os portugueses a evitar as autoestradas e a optar por manter os veículos estacionados. O presidente do Automóvel Clube de Portugal lembra não existirem alternativas e para os que ainda circulam aumenta o risco de acidente. Para Carlos Barbosa «os acidentes que continuam existir, com 500 e tal mortos, é evidente que têm sempre uma explicação». Na sua opinião, a explicação está no preço das portagens: «São caríssimas e as pessoas, com a crise, fogem para as estradas nacionais, que não estão em condições para receberam tantos veículos que fogem da autoestrada». Por isso, o mesmo responsável pede medidas ao Governo. Segundo o Jornal de Notícias, a crise está a afugentar os condutores, sobretudo nas antigas SCUT, onde foram introduzidas portagens a 8 de dezembro de 2011. A Via do Infante (A22), no Algarve, perdeu 45,3% de viaturas em setembro. Também a A23, que liga Torres Novas à Guarda, teve uma quebra no tráfego automóvel na ordem dos 42,5%. Já a Ponte 25 Abril, em Lisboa, perde oito mil carros por dia.

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