Centro Hospitalar da Covilhã recebe 32 finalistas de Medicina em internato

O Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB), na Covilhã, recebeu este ano 32 internos de medicina, um número recorde de finalistas que entram na fase final de formação. Todas as vagas «foram preenchidas» e muitos dos que entraram «elegeram a Covilhã como primeira escolha», em contraste com anos anteriores em que ficavam vagas por […]

O Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB), na Covilhã, recebeu este ano 32 internos de medicina, um número recorde de finalistas que entram na fase final de formação.
Todas as vagas «foram preenchidas» e muitos dos que entraram «elegeram a Covilhã como primeira escolha», em contraste com anos anteriores em que ficavam vagas por preencher, destacou Miguel Castelo Branco, presidente do conselho de administração do CHCB. «Significa que o trabalho feito ao longo do tempo para consolidar um internato de qualidade na região tem vindo a ser reconhecido», destacou aquele responsável. Dos 32 internos recebidos na Covilhã na última semana, 22 entraram para o ano comum, em que circulam pelas diferentes valências. Outros 10 são internos de formação específica, ou seja, trabalham em especialidades médicas, tais como Ortopedia, Ginecologia e Obstetrícia ou Pediatra, entre outras. Com as novas entradas, o número de internos em formação no CHCB subiu para 63, que é igualmente «o número mais elevado de sempre», refere Rosa Ballesteros, diretora clínica do CHCB e do internato médico. O internato de especialidade consiste num período de três a seis anos, para além dos seis de faculdade e outro de internato comum, em que os finalistas se tornam médicos especialistas. Miguel Castelo Branco acredita que o aumento de internos na região, amplia a probabilidade de os novos médicos «ganharem raízes» e ajudarem a acabar com lacunas que ainda se verificam nalgumas especialidades na Beira Interior. Outro trabalho em curso diz respeito à articulação entre o CHCB e as unidades locais de saúde da Guarda e Castelo Branco para juntos terem capacidade para formar internos em especialidades para as quais sozinhos não conseguem. Uma das prioridades é a formação de anestesistas. «Continua a haver um trabalho conjunto para, já a partir do próximo ano, podermos acolher internos nessa e noutras valências», realça Miguel Castelo Branco. As instituições de saúde da Beira Interior estão também unidas para tentar recuperar a capacidade de formação na área da Psiquiatria, acrescentou.

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