Covid-19: Município de Seia reabre feira semanal na quarta-feira

O município de Seia, no distrito da Guarda, vai reabrir a feira semanal na quarta-feira, após um período de suspensão devido à pandemia causada pela covid-19, foi hoje anunciado.

Segundo a Câmara de Seia, presidida por Carlos Filipe Camelo, a reabertura do espaço de comércio ao ar livre “pressupõe o cumprimento de regras e recomendações de segurança e de saúde, em conformidade com as orientações da Direção-Geral da Saúde”.

“Assim, tanto os comerciantes, como os clientes, terão obrigatoriamente de usar máscara e proceder à higienização regular das mãos”, refere a autarquia em comunicado publicado na sua página da internet.

De acordo com a nota, no recinto da feira semanal de Seia, que se realiza regularmente à quarta-feira, “os aglomerados de pessoas devem ser evitados, pelo risco de possível contágio, sendo fundamental manter o distanciamento físico de pelo menos dois metros e a formação de filas de espera nos locais de venda”.

“A permanência no recinto deve ser apenas pelo período necessário à realização de compras”, remata a autarquia.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 302 mil mortos e infetou mais de 4,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Portugal contabiliza 1.190 mortos associados à covid-19 em 28.583 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

O Governo deverá aprovar hoje novas medidas para entrarem em vigor na segunda-feira, incluindo as visitas a lares, a reabertura das creches e dos equipamentos sociais de apoio à deficiência, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos, e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.


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