O presidente da autarquia, Anselmo Sousa, refere num edital publicado na página oficial da internet que o município elaborou um pacote de medidas para “tentar manter e controlar a propagação do vírus e proteger os mais vulneráveis”, para “mitigação dos impactos sociais e de apoio às famílias e às instituições sociais”, e para “mitigação dos impactos económicos”.
Para tentar manter e controlar a propagação do vírus e proteger os mais vulneráveis, a Câmara Municipal da Mêda iniciou um processo de aquisição de diverso equipamento de proteção individual (luvas, máscaras, batas e fatos) “para criação de ‘stock’ e distribuição por instituições que se encontram na linha da frente” do combate à pandemia (lares de idosos, centros de dia e bombeiros).
O município também deliberou realizar testes à covid-19 aos trabalhadores das IPSS do concelho e aos bombeiros voluntários, e preparou equipamentos de retaguarda para alojar deslocados, como o antigo Centro de Dia da Santa Casa da Misericórdia (equipado com cerca de 40 camas) e o Pavilhão Gimnodesportivo Municipal (adquiridas 50 camas de campanha).
No rol das medidas para mitigação dos impactos sociais e de apoio às famílias e às instituições sociais, a autarquia de Mêda, em articulação com as Juntas de Freguesia e as IPSS do concelho, está a “prestar assistência a quem precisa”, através do Programa Mêda Solidária, e criou o Programa de Angariação de Voluntários “Dar a Mão”.
Para além da atribuição de um apoio económico direto às IPSS, “para fazerem face às várias despesas extraordinárias que neste momento têm que suportar”, foi decidido que “não irão pagar água e saneamento durante os meses de abril, maio e junho”.
A Câmara Municipal de Mêda atribuiu ainda apoio extraordinário à corporação de bombeiros e emprestou equipamento informático a alunos carenciados previamente identificados pelo Agrupamento de Escolas.
Por fim, no tocante às medidas para mitigação dos impactos económicos, foi deliberada a isenção do pagamento da fatura do consumo de água, saneamento e resíduos sólidos, durante os meses de abril, maio e junho, às IPSS e às empresas, comércio e serviços que estão encerrados ou em serviços mínimos e a redução de 30% da mesma fatura para as famílias.
As medidas incluem ainda, entre outras ações, apoio aos produtores pecuários de pequenos ruminantes e bovinos, a dinamização das vendas diretas e dos mercados locais e a implementação de linhas de contacto para apoio aos agricultores, industriais, comerciantes e aos empresários turísticos.