A candidatura foi submetida por esse município do distrito da Guarda, que será a entidade coordenadora a nível local, e tem como parceiros a Casa do Povo de Vila Nova de Tazem e a Associação de Desenvolvimento Rural da Serra da Estrela (ADRUSE).
Os promotores pretendem que o CLDS-5G ‘Projeto InteGrar’ seja “um instrumento de apoio aos principais desafios socioeconómicos, alinhado com as problemáticas e necessidades identificadas no Diagnóstico Social e no Plano de Desenvolvimento Social, documentos estratégicos de planeamento social municipal”, especificou a autarquia numa nota enviada à agência Lusa.
O projeto terá uma vigência de quatro anos e contempla ações de combate à pobreza e à promoção da inclusão social, através de uma abordagem de proximidade, integrada e colaborativa, promotora da melhoria da qualidade de vida da comunidade, do reforço da coesão social e da resiliência do território.
Segundo a Câmara de Gouveia, o plano de ação prevê a realização de 259 atividades, dirigidas a 2.080 pessoas, sendo que a área do emprego, formação e qualificação tem a ADRUSE como entidade executora.
O eixo do combate à pobreza e à exclusão social de crianças e jovens será da responsabilidade da Casa do Povo de Vila Nova de Tazem, enquanto o município vai assumir as áreas da do envelhecimento ativo e longevidade, desenvolvimento social e capacitação comunitária.
Dos 671.999,50 euros aprovados para o CLDS-5G ‘Projeto InteGrar’, 85% são provenientes do Fundo Social Europeu e os restantes 15% serão financiados pelo orçamento municipal de Gouveia.
“O montante disponível representa um acréscimo significativo relativamente ao CLDS-4G e vem permitir reforçar a execução das políticas de apoio social desenvolvidas pelo município”.