Conselho Geral da UBI ainda sem cooptados

A mais recente reunião o Conselho Geral da UBI serviu apenas para dar posse aos cinco membros que representam os alunos e a um dos docentes que não tinha ocupado o seu lugar num primeiro momento. O presidente deste órgão esperava poder avançar com mais alguns pontos, nomeadamente a forma de seleção dos cooptados, mas […]

A mais recente reunião o Conselho Geral da UBI serviu apenas para dar posse aos cinco membros que representam os alunos e a um dos docentes que não tinha ocupado o seu lugar num primeiro momento.
O presidente deste órgão esperava poder avançar com mais alguns pontos, nomeadamente a forma de seleção dos cooptados, mas tal acabou por não ser possível. Para a próxima quarta-feira, 13 de março, está convocada nova reunião. Neste novo encontro, o principal objetivo dos membros deste órgão da UBI passa por encontrar a forma de escolha dos oito elementos que vão completar o Conselho Geral (CG). Recorde-se que estas oito individualidades vão ser escolhidas na comunidade externa à UBI. O futuro presidente deste organismo estará entre este grupo de oito elementos. No que respeita à escolha de personalidades externas, todos os membros dos conselho podem avançar com nomes, mas a votação no plenário só é feita após o apoio de um conjunto de membros. Esse processo irá estar em cima da mesa no próximo dia 13, data em que o CG se reúne novamente. Carlos Salema espera que a partir da cooptação dos oito membros que vão ocupar os restantes lugares este órgão possa funcionar de forma a que a eleição do reitor decorra antes do final do ano letivo. Todo o processo eleitoral teve início a 6 de novembro e até agora ainda poucos passos foram dados no sentido de realizar uma das principais competências deste organismo, a eleição do reitor. Salema confessa que na evidência destes acontecimentos, a academia já não deverá conhecer o novo reitor até ao dia da UBI, a 30 de abril, como anteriormente estava planeado. Contudo, o presidente do CG espera que o processo de eleição esteja terminado «entre maio e junho». Nas palavras do atual presidente, «seria uma tragédia», caso a eleição não fosse realizada antes do início do próximo ano letivo, remata Salema. Sabe-se entretanto que Pedro Bernardo, presidente da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) e primeiro membro da Lista C concorrente ao Conselho Geral, pelos alunos, solicitou uma aclaração da resposta do secretário de Estado do ensino superior. Bernardo mostra-se descontente com o facto de ter sido eleito para o Conselho Geral, mas por ser presidente da AAUBI não poder ocupar um lugar «legitimamente conseguido». O aluno de engenharia civil lembra também que «primeiramente foi emitido um parecer por parte da Secretaria Geral do Ensino Superior, parecer esse que é baseado em pontos jurídicos. Há depois um despacho administrativo por parte do secretário de Estado, a dizer que afinal o aluno em causa não poderia tomar posse. Isto leva-me a entender que a vontade política imperou sobre a razão jurídica», atesta. Em declarações ao Urbi et Orbi, Bernardo confessa que todo este conjunto de situações deixa no ar «algumas ideias ou de pressões políticas, ou outras vontades, que não estão claras e são estranhas». Para o responsável pela AAUBI, que acabou por ser substituído por outro membro da Lista C, «este pedido não pretende, de forma alguma, parar os trabalhos do Conselho Geral», mas sim, continua «corrigir um erro presente nos estatutos da UBI». O mesmo erro evidenciado por Carlos Salema que sugere uma correção futura no caso desta lei. Outro dos pressupostos de Bernardo passa também por saber «como fica esta situação no momento em que deixar de ser presidente da AAUBI». Ponto que parece ainda não ter sido esclarecido pelos responsáveis do CG.

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