A cerimónia de tomada de posse do conselho estratégico, que conta com meia centena de entidades de diversos setores decorreu na Câmara Municipal da Guarda, e Paulo Fernandes não dúvida da importância que este organismo pode ter para um melhor funcionamento da comunidade “tendo uma diversidade tão grande de entidades e sendo que, pelo facto de estarem no conselho estratégico, significa que estão alinhadas na estratégia que a CIM definiu e todas elas são alvo e simultaneamente promotoras da concertação das ações de forma a criar sinergias e complementaridades porque numa região de baixa densidade como a nossa se tal não for feito é praticamente impossível minimizar as distâncias competitivas que temos em relação a outras áreas da nossa região centro para não ir mais longe”.
A partir de agora, afirma o presidente da CIM, ninguém se pode queixar de estar sozinho “algumas empresas, associações empresariais, entidades do ensino superior, as associações de desenvolvimento local e até algumas direções regionais sempre tiveram uma enorme capacidade em criarem os seus planos de acção, excelentes na operação em termos do terreno mas todos se queixavam de que estavam sozinhos e obviamente que se um barco tiver mais remadores anda mais depressa”.
O conselho estratégico vai ter um papel importante no desenvolvimento de vários processos, alguns deles já em curso “a criação de uma agência de internacionalização com a parte empresarial, aquilo que já estamos a fazer ao nível da plataforma regional da educação onde estamos a trabalhar para promover o sucesso escolar; queremos também criar uma rede ao nível das bibliotecas e também uma rede social intermunicipal ou seja, subir em todos os patamares um degrau de forma a termos os tais grupos de concertação, adequados a defendermos individualmente as boas ideias e as boas ações e elas poderem contribuir ainda mais para aquilo que é o todo da região”.
Para além de sublinhar a importância de ter finalmente a funcionar este conselho estratégico com uma grande diversidade de intervenientes, Paulo Fernandes sublinha que quem quiser ficar fora do processo deve assumir essas consequências no futuro “as entidades que não procurem processos de concertação, que podem ser ou não com a CIM, provavelmente vão ficar muito expostas e não estão a trabalhar em prol de uma estratégia regional e isso pode ter custos muito elevados no futuro”.