Ciclo dedicado à nova música de raiz tradicional a partir de quinta-feira na Guarda

A iniciativa visa “mostrar as novas tendências da chamada música de raiz tradicional” portuguesa e estrangeira ao público da cidade mais alta do país.

O Teatro Municipal da Guarda (TMG) prossegue na quinta-feira com um ciclo dedicado à nova música de raiz tradicional, que foi iniciado em setembro de 2016 e que inclui sete concertos, duas oficinas e uma instalação sonora.
O “Ciclo Relavrar”, com atividades que decorrem até ao dia 23 de março, tem continuidade “depois do sucesso” alcançado na primeira edição, realizada entre setembro e dezembro de 2016, com vários concertos, um filme e uma oficina pedagógica, segundo Victor Afonso, programador cultural do TMG.
De acordo com o responsável, a iniciativa visa “mostrar as novas tendências da chamada música de raiz tradicional” portuguesa e estrangeira ao público da cidade mais alta do país.
O evento começa na quinta-feira, às 22:00, no café concerto do TMG, com o espetáculo de César Prata (Trancoso, Guarda) e Ariel Ninas (Santiago de Compostela, Espanha) “Cantos de cego de Galiza e Portugal”.
Trata-se de um concerto temático “sobre uma personagem singular na cultura musical ibérica: o cego, que desde a Idade Média povoava o universo sonoro das feiras e romarias, contando e cantando histórias de crimes, romances e feitos históricos”, segundo os autores.
O café concerto acolhe depois, no dia 19, uma quinta-feira, às 22:00, um concerto do grupo Chão da Feira, um projeto a duas vozes femininas, acompanhadas de guitarra e flauta de bisel, “de inspiração na música tradicional portuguesa e polvilhado de sonoridades das Músicas do Mundo”.
O terceiro concerto do “Relavrar” realiza-se no dia 21, às 21:30, no grande auditório, com o grupo Criatura, que apresenta “um espetáculo ideal para unir gerações, partilhar com toda a família, mas que antes, convida cada um a revisitar-se profundamente”.
No dia 28, um sábado, às 21:30, no pequeno auditório, atua o coletivo de sete mulheres Segue-me à Capela.
A 03 de fevereiro, uma sexta-feira, às 22:00, é a vez de o público da Guarda assistir, no café concerto, ao desempenho de A Marafona, que promove uma sonoridade que “procura honrar a memória cultural de Portugal e espraiar a portugalidade de hoje”.
No dia 09 de fevereiro, uma quinta-feira, pelas 21:30, o café concerto acolhe as sonoridades africanas de Kimi Djabaté (Guiné-Bissau), que apresenta o espetáculo “Kanamalu”.
Os concertos do “Ciclo Relavrar” terminam a 23 de março, uma quinta-feira, com a exibição de Kalakan Feat (País Basco) e Luís Peixoto, às 22:00, no café concerto do TMG.
Nos dias 26, 27 e 28 de janeiro, será realizada uma oficina de cantares tradicionais, orientada por Segue-me à Capela e, no dia 21 de fevereiro, o músico César Prata dirige outra de instrumentos tradicionais.
No âmbito do mesmo evento cultural, de 04 a 28 de fevereiro, o TMG acolhe uma instalação sonora da autoria de Luís Antero intitulada “Lugar Sonoro: Guarda”.
A instalação é produzida a partir do arquivo “Guarda, Uma Paisagem Sonora”, composto por gravações sonoras recolhidas em vários pontos do concelho, em novembro de 2015, no âmbito do Ciclo da Luz.


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