Abriram esta quarta-feira, 30 de novembro, as votações online para o Concurso Nacional Árvore do Ano 2023 que decorrem até ao dia 5 de janeiro, e que possui dez árvores para votação (uma azinheira, um carvalho, um castanheiro, um eucalipto, um metrosídero, um plátano e quatro oliveiras).
O concurso que decorre em Portugal pela sexta vez, terá a sua vencedora conhecida a 6 de janeiro e representará Portugal na competição europeia.
Entre as árvores a concurso encontra-se uma azinheira de São Brás de Alportel, com 250 anos e 17 metros, um carvalho com 500 anos de Calvos, um castanheiro gigante de Guilhafonso com mais de 500 anos, o eucalipto de Contige (maior árvore classificada de Portugal, pela Universidade de Aveiro), de Mafra um metrosídero com uma copa imponente e um plátano de Mangualde.
Há ainda quatro oliveiras: a oliveira de Casais de São Brás com um tronco dividido em três; a oliveira de Mouriscas com mais de 3000 anos; a oliveira da Lagoa com 2000 anos; e a oliveira de Pedras d’el Rei, em Tavira, também com mais de 2000 anos.
Estas dez árvores foram escolhidas entre 39 candidaturas, numa seleção feita por um júri composto por António Bagão Félix (economista), Rui Queirós (engenheiro silvicultor do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente dos processos de classificação de arvoredo de interesse público), Francisco Teotónio Pereira (produtor do programa televisivo “Faça Chuva Faça Sol”), Paula Simões (arquiteta paisagista) e Pedro Silveira (diretor da União da Floresta Mediterrânica – UNAC).
“Nesta seleção foram eleitas árvores com diferentes funções, salientando tanto o papel da árvore em termos produtivos – castanha, madeira e outros frutos – como o seu papel nos meios urbanos, com árvores ornamentais. Todas elas são importantes para a sociedade e para o desenvolvimento sustentável do nosso país, em termos económicos, ambientais e sociais”, refere-se num comunicado da UNAC, que organiza o concurso em Portugal.
A vencedora da competição nacional representará o país no concurso europeu que é organizado pela Associação de Parceria Ambiental (EPA), composto por vencedores dos diferentes concursos nacionais.
Portugal tem vindo a ficar em lugares de destaque na competição europeia, em 2018, o Sobreiro Assobiador da aldeia de Águas de Moura (no concelho de Palmela) ficou em primeiro lugar no concurso europeu.
Em 2019, a Azinheira Secular do Monte do Barbeiro, localizada a sete quilómetros da aldeia de Alcaria Ruiva, no concelho de Mértola, obteve o terceiro lugar. Já em 2020 o castanheiro de Vales, em Tresminas, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, conseguiu o sexto lugar no concurso europeu.
E em 2021, o plátano do Rossio de Portalegre ficou em quarto lugar, sendo que em 2022, um sobreiro de Arraiolos conseguiu o terceiro lugar.