“Até agora, assegurámos alimento a mais de cinco mil animais, predominantemente ovinos e caprinos”, lê-se numa nota publicada na página oficial da autarquia de Seia na rede social ‘Facebook’.
Segundo a fonte, os interessados em entregar donativos destinados aos animais, como feno e rações, podem fazê-lo no Estaleiro Municipal 2, nas antigas instalações da empresa MRG – Manuel Rodrigues Gouveia.
“O posto de entrega e recolha de alimento para animais mantém-se aberto durante toda a semana, das 09:00 às 17:00”, esclarece.
A autarquia de Seia refere ainda que, na impossibilidade de deslocação ou para obtenção de outras informações, os interessados podem contactar a linha de apoio do município através do telefone número 238 310 237.
A Câmara Municipal de Seia publicou outra nota na sua página oficial na rede social ‘Facebook’ relacionada com a recolha e abate de viaturas ardidas, explicando que auxilia na recolha e na entrega em centro de abate.
“O procedimento é acompanhado do respetivo cancelamento da matrícula [do veículo], extinguindo-se por esta via a obrigatoriedade do pagamento do Imposto Único de Circulação”, sublinha a fonte.
Os munícipes que necessitem deste apoio devem contactar o Serviço Municipal de Proteção Civil de Seia por telefone (número 238 312 112) ou por correio eletrónico (prociv@cm-seia.pt).
As centenas de incêndios que deflagraram no dia 15, o pior dia de fogos do ano, segundo as autoridades, provocaram 45 mortos e cerca de 70 feridos, perto de uma dezena dos quais graves.
Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em junho deste ano, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 vítimas mortais e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.