“Os dados apresentados demonstram uma situação económica, orçamental e financeira muito positiva, sustentada por indicadores sólidos de liquidez, rentabilidade, atividade e estrutura financeira”, disse o presidente da Câmara, Carlos Condesso, à agência Lusa.
Entre os indicadores divulgados por este município do distrito da Guarda está o resultado líquido positivo do exercício de 247.342 euros, bem como os 97,98% da taxa de execução da receita, enquanto a da despesa ficou-se pelos 73,74%.
“Os números refletem uma gestão eficaz e equilibrada, mesmo num ano de forte investimento em todo o concelho, com obras de requalificação e renovação urbana, o apoio às Juntas, às associações locais, a famílias e empresas, e ainda na aposta na agricultura, pecuária e captação de turistas”, destacou a Câmara, numa nota enviada à agência Lusa.
A autarquia realçou também não haver dívidas a terceiros, nem pagamentos em atraso no final de dezembro de 2023.
“Um dos dados mais relevantes do relatório é a redução da dívida do município em 621.070,64 desde 2021, apesar do recurso a um empréstimo para aquisição de uma nova viatura de recolha de resíduos sólidos urbanos”.
A diminuição das dívidas e o aumento das disponibilidades financeiras do município traduziram-se, em 2024, no aumento dos rácios de liquidez – geral, reduzida e imediata – e de solvabilidade.
Já a capacidade de endividamento também subiu para cerca de 4,2 milhões de euros.
Quanto à receita de fundos comunitários utilizada, fixou-se nos 533.075,13, “duplicando o valor relativamente a 2023”.
“Face à boa gestão, o saldo de gerência atingiu os 4.386.163,34 euros, o que representa um reforço importante da capacidade financeira da autarquia para enfrentar futuros desafios e continuar a investir no desenvolvimento de Figueira de Castelo Rodrigo”.