A empresa à qual a Câmara da Guarda pediu o estudo técnico e financeiro sobre o futuro das empresas municipais agendou para hoje a entrega do parecer sobre os vários cenários possíveis, anunciou Álvaro Amaro na passada sexta-feira, durante a apresentação da programação do Teatro Municipal da Guarda até ao fim do ano. Em breve será tomada uma decisão, para ser apreciada pela Assembleia Municipal e, depois, submetida ao Tribunal de Contas. O plano de fusão da Culturguarda e da Guarda, Cidade Desporto, apresentado pelo anterior executivo, foi chumbado já este ano. Em causa está agora o futuro de dezenas de trabalhadores das duas empresas. Mas Álvaro Amaro recusa “ser politicamente correcto”, sublinhando que não dirá “que não fui eleito para despedir ninguém”. Recorda, aliás, que “herdei um processo [o plano de fusão, chumbado pelo Tribunal de Contas] que despedia trinta pessoas”. Garante, assim, que todos os cenários “estão em aberto”, incluindo a continuidade de todos os postos de trabalho. Depende do estudo que seria apresentado hoje: “Se dentro desse modelo couberem todos os trabalhadores, que fiquem todos”. No entanto, a solução tará que obedecer ao equilíbrio de dois factores: “a boa prestação do serviço aos guardenses e a boa gestão que tem que ser feita”.
Câmara da Guarda recebeu hoje estudo sobre o futuro das empresas municipais
Em causa está agora o futuro de dezenas de trabalhadores das da Culturguarda e da Guarda, Cidade Desporto.