Câmara da Guarda prevê concluir obra dos Passadiços do Mondego em agosto

A Câmara Municipal da Guarda prevê concluir no mês de agosto a obra dos Passadiços do Mondego, uma infraestrutura considerada “estruturante” para o concelho, anunciou esta segunda-feira o seu presidente.

Segundo o autarca Carlos Chaves Monteiro, o executivo municipal que lidera aprovou esta segunda-feira o novo plano de trabalhos e a prorrogação do prazo de execução das obras em 110 dias, prevendo que a sua conclusão ocorra “em meados/finais de agosto”.

A prorrogação deve-se, sobretudo, ao facto de os trabalhos terem estado suspensos no verão passado devido aos alertas máximos para o risco de incêndio, explicou o responsável.

Carlos Chaves Monteiro disse aos jornalistas, no final da reunião camarária, que os trabalhos “estão a andar bem” no terreno e as equipas “estão em capacidade máxima para concluírem, no espaço mais curto de tempo, esta obra que é estruturante para o concelho”.

O vereador do PSD sem pelouros, Sérgio Costa, declarou que recebeu “com preocupação” o atraso na construção dos Passadiços do Mondego.

Os vereadores do PS, Cristina Correia e Manuel Simões, recordaram que também já tinham alertado para o atraso na execução do projeto.

O auto de consignação e o lançamento da primeira pedra da obra dos Passadiços do Mondego, que está a ser desenvolvida em dois lotes, ocorreu no dia 27 de novembro de 2019, no âmbito das comemorações do Dia da Cidade.

Segundo Carlos Chaves Monteiro, trata-se de “uma obra estruturante para a valorização do território, numa lógica de desenvolvimento turístico, e que representa um investimento de cerca de três milhões de euros”.

O trajeto dos Passadiços do Mondego desenvolve-se nas margens do rio Mondego, nas proximidades da cidade da Guarda, ao longo de um percurso com cerca de 11,5 quilómetros.

Os passadiços, que ficarão a 15 minutos da cidade, integrarão um percurso que inicia na aldeia de Videmonte, passa na aldeia dos Trinta, em Vila Soeiro e termina na barragem do Caldeirão.

O percurso integrará travessias de pontes, zonas de ‘slide’ e zonas culturais e aproveitará grande parte dos caminhos já existentes.

Com a construção dos passadiços no rio Mondego, o presidente da Câmara da Guarda acredita que o município irá “potenciar muito mais a capacidade de atração ao território”.

Para o autarca trata-se de “um grande projeto para a Guarda, para a região e para o todo nacional”.

O município da Guarda também decidiu hoje proceder à adjudicação da obra de requalificação do Mercado de São Miguel (na Guarda-Gare), pelo valor de 339 mil euros (mais IVA), e da terceira fase da obra de requalificação e ampliação da Plataforma Logística, no valor de 855 mil euros (mais IVA).

Carlos Chaves Monteiro disse que são duas obras “importantes para a Guarda” e vão “colmatar necessidades “fundamentais, quer do ponto de vista empresarial, no âmbito da Plataforma Logística, quer no âmbito da dinamização dos produtores locais, naquilo que diz respeito ao Mercado Municipal de São Miguel”.


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