“A decisão assentou em três eixos: necessidade, produtividade e humanismo”, explicou hoje Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP) em conferência de imprensa.
A decisão foi anunciada após o Tribunal de Contas (TdC) ter chumbado a fusão das empresas municipais Culturguarda (que faz a gestão do complexo do Teatro Municipal) e Guarda Cidade Desporto (que gere o complexo das piscinas municipais), que dariam lugar a uma nova entidade, de acordo com uma proposta do anterior executivo socialista, que também previa o despedimento de 32 funcionários.
Mediante a decisão do TdC, a autarquia decidiu pela extinção das duas empresas municipais e pela internalização da totalidade dos trabalhadores que ficarão afetos à autarquia pelo prazo de um ano.
“Daqui por um ano, o município, com base na legislação em vigor, estará em condições de abrir concursos para as pessoas serem integradas nos quadros”, anunciou o autarca.
Álvaro Amaro referiu que a decisão de evitar despedimentos foi tomada pelo executivo que lidera, também “por razões de algum humanismo”.
“Durante um ano as pessoas estão a trabalhar com um modelo de gestão diferente”, observou, lembrando que a empresa municipal Guarda Cidade Desporto tem no seu quadro 39 trabalhadores e a Culturguarda um total de 24.
A decisão foi hoje comunicada por Álvaro Amaro a todos os trabalhadores das duas empresas municipais e será apresentada nas próximas reuniões do executivo e da Assembleia Municipal da Guarda.