Câmara da Guarda aprova orçamento de 51,4 ME para 2019

Segundo o presidente da autarquia, Álvaro Amaro (PSD), o orçamento para o próximo ano é “rigoroso nas opções e ambicioso nas ações”.

A Câmara da Guarda aprovou hoje o orçamento municipal para 2019, no valor de 51,4 milhões de euros, um aumento de 6,1 milhões de euros relativamente ao deste ano, com o voto contra da oposição.

Segundo o presidente da autarquia, Álvaro Amaro (PSD), o orçamento para o próximo ano é “rigoroso nas opções e ambicioso nas ações”.

“No segundo ano de mandato deste executivo, que se iniciou em outubro de 2017, cumpre dar continuidade às opções que foram assumidas e que consideramos estruturais para o desenvolvimento do concelho”, refere o autarca, no documento que hoje foi aprovado por maioria com os votos contra dos dois eleitos do PS.

Álvaro Amaro referiu que o orçamento contempla, “tal como em anos anteriores, as opções que têm subjacente os interesses e necessidades legítimas e que são prioritárias na resolução dos problemas da população”.

Durante a reunião do executivo explicou que o mesmo contém uma verba superior a dois milhões de euros para obras de saneamento básico e de primeira necessidade e “ainda ficam necessidades por satisfazer” no concelho.

Segundo o autarca social-democrata, o orçamento municipal para 2019 inclui apostas em vários setores, com destaque para a educação, a cultura e a economia.
No setor económico explicou que a Guarda “tem todas as condições para poder ganhar ainda mais importância no contexto do território” e o documento possui medidas “para criar ainda melhores condições para a atração de empresas”.

Na nota introdutória do documento, Álvaro Amaro refere que o município valoriza “a melhoria da qualidade de vida ambiental, pela aposta no projeto da Guarda Cidade Sustentável, Bioclimática e Saudável, que se tem vindo a concretizar, na adoção de ações como a ansiada despoluição dos rios Diz e Noéme ou da certificação do ar da Guarda”.
Os vereadores do PS Eduardo Brito e Pedro Fonseca votaram contra o orçamento para 2019 por a maioria PSD da Câmara da Guarda apresentar um documento que “parece mais um cheque em branco”.

“Este não é o nosso orçamento”, afirmou Eduardo Brito, na sessão camarária que foi aberta ao público.

O vereador justificou o voto desfavorável por o PS considerar que a Câmara Municipal da Guarda “continua a apostar tudo nos eventos”, por o concelho continuar a ter água e tarifas “das mais caras do país” e por não existir investimento em inovação e em novas tecnologias.

“Este é um orçamento que aposta tudo no betão e esquece a inovação”, rematou o socialista.

O documento vai ser remetido para discussão e aprovação na próxima reunião da Assembleia Municipal da Guarda.


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