Câmara da Covilhã sem fundos para a Teleperformance

A autarquia anunciava há alguns meses a criação de mais um espaço destinado às atividades da Teleperformance. Estão paradas há vários meses as obras de reconversão de um conjunto de edifícios contíguos ao Mercado Municipal da Covilhã. A autarquia optou pela demolição de vários imóveis e avançou com um projeto de construção de um espaço […]

A autarquia anunciava há alguns meses a criação de mais um espaço destinado às atividades da Teleperformance.
Estão paradas há vários meses as obras de reconversão de um conjunto de edifícios contíguos ao Mercado Municipal da Covilhã. A autarquia optou pela demolição de vários imóveis e avançou com um projeto de construção de um espaço que estaria ligado ao último andar do mercado.
O objetivo claro desta nova infraestrutura é o de alargar o número de postos de trabalho no “call center” da Teleperformance. A empresa que opera na “cidade neve” tem em vista a expansão dos seus quadros, mas para tal, necessita de mais espaço de funcionamento. A autarquia, que cedeu as instalações do mercado municipal propôs-se também para construir o novo edifício.
Contudo, a história do novo imóvel tem sido tudo menos pacífica. Nas últimas semanas o responsável máximo pela Câmara da Covilhã anunciou um possível acordo com o Montepio Geral. Face a algumas contingências financeiras da edilidade, no que diz respeito à construção da nova estrutura, a câmara propôs àquela instituição bancária a possibilidade da mesma construir um edifício perto do mercado municipal. Depois de construído o mesmo espaço seria arrendado à autarquia serrana por um período de duas décadas. A juntar a isto, a câmara propõe-se também a realizar uma oferta de aquisição da “Torre de Santo António”. Ao que tudo indica, o processo está agora em fase de discussão de montantes a serem avançados pelas partes em todo este processo.
Quem parece não concordar com esta alternativa é João Esgalhado. O vereador que deteve até há bem pouco tempo as funções de responsável pela Sociedade de reabilitação Urbana (SRU) acusa o presidente da autarquia de querer transferir verbas da SRU, destinadas à requalificação de imóveis na zona histórica da cidade, para a construção deste espaço, destinado à Teleperformance.

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