Governo incentiva contratação de desempregados com mais de 45 anos

Pedro Mota Soares anunciou hoje que o Governo aprovou uma portaria que incentiva as empresas na contratação de desempregados com mais de 45 anos. O ministro da Solidariedade e da Segurança Social anunciou hoje que o Governo aprovou uma Portaria que incentiva as empresas e as instituições sociais na contratação de desempregados com mais de 45 anos. […]

Pedro Mota Soares anunciou hoje que o Governo aprovou uma portaria que incentiva as empresas na contratação de desempregados com mais de 45 anos.
O ministro da Solidariedade e da Segurança Social anunciou hoje que o Governo aprovou uma Portaria que incentiva as empresas e as instituições sociais na contratação de desempregados com mais de 45 anos. A medida legislada esta semana pelo Governo «faz uma dispensa de 100 por cento da Taxa Social Única (TSU) para todas as empresas e as instituições sociais que contratem desempregados com mais de 45 anos de idade», declarou o ministro aos jornalistas, durante uma visita ao concelho de Seia.
 
Pedro Mota Soares referiu que o objetivo é «combater também o desemprego de longa duração» e «dar oportunidade a trabalhadores com mais idade» de regressarem ao mercado de trabalho. «Nesse sentido, medidas como estas, que permitem uma redução de 100 por cento da TSU ao longo de um ano para a contratação de desempregados com mais de 45 anos, será, certamente, um estímulo para podermos minorar este drama do desemprego», vaticinou o titular da pasta da Solidariedade e da Segurança Social.
 
Durante o discurso proferido no salão nobre da Câmara Municipal de Seia, onde foi recebido pelo executivo municipal, Pedro Mota Soares reconheceu a importância das instituições sociais, assinalando que, no interior do país, são «muitas vezes» os «maiores empregadores da região, à frente do próprio Estado». Apontou que o setor da economia social «emprega hoje cerca de 250 mil pessoas e tem capacidade de crescer, mesmo num tempo de dificuldades». Pedro Mota Soares referiu que o atual Governo está a construir, a nível nacional, «uma malha de solidariedade que serve para prevenir a exclusão social», assumindo que, em momentos difíceis como os atuais, «a proteção social existe» e «chega sempre a quem dela mais precisa».
 
O ministro assumiu que as instituições sociais, os dirigentes e os trabalhadores permitem «que Portugal atravesse as dificuldades com outro alento e com outra força», lembrando que, com a estratégia traçada pelo atual Governo, o país assiste «à construção de um novo paradigma de resposta social». O presidente da Câmara Municipal de Seia, Carlos Filipe Camelo, alertou o governante para as várias fragilidades sociais do seu concelho, localizado na região da Serra da Estrela, destacando o envelhecimento da população, o despovoamento do território, o desemprego e o isolamento. Referiu que a «política de complementaridade» entre as instituições locais «tem sido relevante» para ultrapassar os problemas, mas lamentou que candidaturas a projetos relacionados com o combate à violência do género e ao insucesso escolar não tenham «vingado». Na deslocação ao concelho de Seia, o ministro da Solidariedade e da Segurança Social também visitou a Fundação Aurora Borges que apoia cerca de 250 pessoas e está a construir um Lar Residencial e Centro de Atividades Ocupacionais.

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