Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, este município do distrito de Castelo Branco salienta que o espaço passará a designar-se Centro de Inovação Cultural e que a empreitada contará um cofinanciamento aprovado através do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) da Covilhã.
Segundo o referido, a traça exterior do edifício vai ser mantida, mas no interior a reestruturação vai ser completa, estando prevista uma redução da lotação da sala principal para 600 lugares.
“Além desta sala, o futuro edifício vai ter mais quatro espaços de programação servidos por uma equipa de produção. O futuro edifício vai contar ainda com uma sala de aprendizagem pedagógica, gabinetes de trabalho, duas cafetarias, uma livraria, duas salas de arrumos e instalações sanitárias em todos os pisos”, especifica a nota.
De acordo com a informação, para facilitar a mobilidade também será instalado um elevador que pode circular em todos os pisos.
“Complementarmente, avança também a intervenção na antiga residencial “Montalto”, que prevê a criação de um Centro de Incubação e Apoio às Indústrias Culturais e Recreativas, com um conjunto de outras valências”, acrescentou.
Citado na nota de imprensa, o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, salienta a importância desta obra, que chega “com 30 anos de atraso” e que dotará a cidade de “condições para receber espetáculos de programação regular no teatro”, além de também por estabelecer condições de apoio à criação.
“A Covilhã pode vir a ser coprodutora de alguns espetáculos que aqui sejam criados e exibidos noutras regiões do país”, referiu.
