Câmara assina protocolo de colaboração para rentabilizar o ar da Guarda

A Câmara da Guarda celebrou hoje um protocolo de colaboração com entidades da região, com o objetivo de promover e rentabilizar o ar, considerado o produto endógeno local “mais valioso”, segundo o presidente da autarquia. O protocolo foi celebrado entre o Município da Guarda, a Unidade Local de Saúde, o Instituto Politécnico da Guarda, a […]

A Câmara da Guarda celebrou hoje um protocolo de colaboração com entidades da região, com o objetivo de promover e rentabilizar o ar, considerado o produto endógeno local “mais valioso”, segundo o presidente da autarquia.
O protocolo foi celebrado entre o Município da Guarda, a Unidade Local de Saúde, o Instituto Politécnico da Guarda, a Universidade da Beira Interior e a Guarda`AR – Associação para a Promoção do Ambiente e Saúde no Concelho da Guarda. O presidente da autarquia da Guarda, Joaquim Valente, referiu na cerimónia de assinatura do documento que o envolvimento das várias entidades em torno do mesmo projeto permitirá rentabilizar o ar, considerado o “produto endógeno mais valioso” da cidade e da região. Lembrou que a Guarda possui uma larga tradição histórica no tratamento de doenças respiratórias e a aposta no ar será uma mais-valia “para o território, para as instituições, para a Guarda e para Portugal”, pois permitirá “dinamizar a cidade e a economia”. As instituições envolvidas acordam “desenvolver todos os esforços e cooperar mutuamente tendo em vista a criação de um “cluster” bioclimático em torno da qualidade do ar com a abrangência necessária ao enquadramento de atividades de investigação, desenvolvimento de novos produtos e processos que utilizem o ar e as suas propriedades como fator diferenciador”, segundo o documento a que a agência Lusa teve acesso. O acordo visa a criação de condições que permitam que a Guarda “se constitua como um destino de excelência a nível europeu para todos os que, por questões lúdicas ou necessidades de saúde, exijam elevados padrões de qualidade do ar”. Afirmar o território “como um centro de excelência na investigação de doenças do foro respiratório”, é outro dos propósitos. As entidades também se comprometem a promover a investigação e a inovação no âmbito da saúde e do ambiente, a apoiar a certificação e monitorização da qualidade do ar e a potenciar a existência de uma estrutura para tratamento de doenças respiratórias e com vocação para o mercado turístico regional, nacional e internacional. Recuperar e aproveitar o espólio do antigo Sanatório Sousa Martins “no sentido de criar as melhores condições de exposição e preservação do acervo valioso em termos de saúde pública e em termos de património histórico”, é outro dos objetivos. A autarquia lembra que um estudo da Associação Guarda’AR, realizado pelo Centre Européen Médical Bioclimatique de Recherche et d’Enseignement Universitaire, confirmou as potencialidades do ar da Guarda. Para além da assinatura do protocolo, a câmara inaugurou uma exposição de fotografia e procedeu ao lançamento de um catálogo sobre o “Ar da Guarda”. As ações estiveram incluídas nas comemorações do Dia Mundial do Turismo.

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