Bilhetes para o Boom Festival 2018 à venda a partir de 19 de outubro

O próximo dia 19 de outubro marca o arranque da venda de bilhetes para um dos mais ansiados eventos em Portugal, que de dois em dois anos transforma Idanha-a-nova numa cidade com cidadãos de todo o mundo.

Os ingressos para a edição de 2018 do Boom Festival, que se realizará entre 22 e 29 de julho do próximo ano, em Idanha-a-Nova, começam a ser vendidos online com nove meses de antecedência. Com a Costa Rica como país convidado e um número limitado de entradas, os boomers portugueses terão bilhetes mais baratos (mas tal como todos os outros, limitados à lotação do evento).

A partir do dia 19, os interessados poderão adquirir os ingressos no website do Boom Festival e a organização aconselha a que consultem todas as condições no separador “Tickets” antes de o fazerem. Haverá duas fases, sendo que cada uma delas tem um número limitado de ingressos. Na primeira fase, o bilhete custa 155€ e, na segunda, 195€, sendo que esta última arranca após terminar o número de entradas destinado à primeira.

Mas, se acontecer como na edição passada em que os bilhetes esgotaram em apenas 34 dias, resta ainda uma oportunidade para os participantes adquirirem os seus ingressos: através da rede de embaixadores do Boom Festival a partir de 19 de dezembro. Os embaixadores são pessoas ou organizações independentes que representam a organização do Boom Festival em todo o mundo, vendendo desde bilhetes regulares a bilhetes com preço especial e funcionando como intermediadores entre os boomers e a organização que organiza o festival. A lista de embaixadores será divulgada em novembro no website do evento. Para o Boom 2018 serão 75 embaixadores em 40 países.

Portugueses com bilhetes mais baratos
Em 2018 a Costa Rica será o país convidado. Como tem vindo a acontecer em edições anteriores, além dos participantes oriundos do país convidado, para os quais estão reservados 500 ingressos gratuitos, há condições favoráveis para habitantes de países com dificuldades económicas. A novidade este ano é que os portugueses passam a usufruir de bilhete com redução. Isto porque, apesar de ser o país-anfitrião, Portugal continua a ter um poder de compra limitado no seio da Europa dos 28, onde ocupa a 19ª posição neste parâmetro, além de que o desemprego afeta ainda 26,5% dos jovens, segundo dados do INE/Eurostat.

A política de venda de bilhetes do Boom continua a privilegiar o envolvimento dos boomers, em detrimento da massificação de público. Sem patrocinadores ou subsídios por opção própria, o Boom é integralmente financiado pela venda de bilhetes, arrendamento de espaço para restaurantes e cafés e serviços de alojamento. “Estes são os recursos que nos permitem fazer um investimento considerável na produção do evento, na aquisição da Herdade da Granja que consumámos este ano e que nos ajuda a investir em projetos paralelos. Por exemplo, em 2016, a venda de bilhetes permitiu-nos empregar 1.882 pessoas, convidar 895 artistas e doar parte das receitas a organizações sociais locais”, explica a organização do Festival que, em 2016, foi considerado “um dos sete mais espetaculares festivais do mundo” pela revista Rolling Stone.

O evento bienal de cultura independente que, desde 1997 se realiza durante a lua cheia de julho-agosto é uma referência internacional. Multidisciplinar, transgeracional e intercultural, com inúmeros prémios internacionais na área da sustentabilidade ambiental, o Boom recebeu em 2016 nos 150 hectares da Herdade da Granja, na margem direita da Albufeira de Idanha, participantes de 154 nacionalidades.


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