De acordo com Eduardo Filipe, que comissaria a Ilustrarte juntamente com Ju Godinho, a bienal muda-se em 2018 do Museu da Electricidade, em Lisboa, para o Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco.
Esta será a oitava edição de uma das mais antigas mostras portuguesas dedicadas ao melhor que se faz na ilustração portuguesa e internacional.
Com a reformulação dos espaços museológicos do Museu da Electricidade, por causa da inauguração do MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, a bienal encontrou nova parceria com uma proposta da autarquia de Castelo Branco, explicou Eduardo Filipe.
“O espaço é muito bom, estamos muito satisfeitos, quem já conhece a bienal é fiel e irá a Castelo Branco, sobretudo quando perceberem como é o espaço. Esta decisão enquadra-se também na política de descentralização cultural que é tão falada”, disse o comissário.
A bienal Ilustrarte consiste numa exposição com ilustrações originais de autores de todo o mundo, selecionadas por um júri internacional. É ainda atribuído um grande prémio ao melhor ilustrador.
Para a edição de 2018, a organização recebeu candidaturas de quase três mil ilustradores, de 105 países, o que significa um recorde em oito edições.
Segundo Eduardo Filipe, a seleção dos ilustradores a integrar na bienal será feita em fevereiro por um júri do qual foi anunciada apenas a presença da autora espanhola Violeta Lópiz, Prémio Ilustrarte 2016 com o trabalho visual do livro “Amigos do peito”.
A Ilustrarte – Bienal Internacional de Ilustração para a Infância aconteceu pela primeira vez no Barreiro, tendo mudado em 2010 para o Museu da Electricidade, em Lisboa, voltando agora a ter nova casa.
O Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, da autoria do arquiteto catalão Josep Lluis Mateo, foi inaugurado em 2013.
A organização fará uma apresentação pública da Bienal na segunda-feira, às 18h30, na FNAC Vasco da Gama, em Lisboa, com a presença do autarca de Castelo Branco, Luís Correia, e dos comissários Ju Godinho e Eduardo Filipe.