Numa pergunta dirigida ao ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, os deputados Heitor de Sousa, José Soeiro e Isabel Pires interrogam se o Governo tem conhecimento da situação e “que medidas está a tutela disposta a promover, nomeadamente por via negocial com as partes envolvidas, com vista a garantir a manutenção da unidade fabril” na Guarda.
Segundo o BE, a comissão de trabalhadores e o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente – Centro Norte referem que “a Magna BÖCO GmbH, uma das principais clientes da Dura Automotive, detentora de mais de metade da ocupação da mão-de-obra, em virtude da deslocação da produção para a Índia, pretende retirar as suas encomendas e moldes até finais de agosto do corrente ano”.
A DURA Automotive – Indústria de Componentes para Automóveis, Lda., instalada na freguesia de Vila Cortez do Mondego, no concelho da Guarda, tem mais de uma centena e meia de trabalhadores.
O BE adianta que a notícia da possível deslocalização da unidade fabril que produz componentes para a indústria automóvel gerou “forte inquietação junto dos trabalhadores” que temem que a situação “ponha em causa a manutenção da unidade fabril e o impacto nos seus postos de trabalho”.
“Importa, pois, que se tomem medidas com vista a pugnar pela manutenção da unidade fabril em apreço”, rematam os deputados Heitor de Sousa, José Soeiro e Isabel Pires na pergunta que dirigiram ao Governo através da Assembleia da República.