O protocolo, assinado em 2009, vai ser reativado, passando a gestão do monumento nacional para a autarquia com a supervisão do ministério da cultura. À RCB, António Dias Rocha, admite que o projeto de musealização está ultrapassado, sendo necessárias mudanças. A diretora regional de cultura do centro, Celeste Amaro, explica o tipo de apoio da tutela para esta reformulação “técnico todo, financeiro, temos que ver o que é que há em termos comunitários. Nós já visitamos toda essa parte museológica e além de estar desatualizada, a parte da cobertura precisa de uma série de obras, vamos com a câmara municipal estudar o assunto, ver os custos porque nem a autarquia nem a direção regional conseguem fazer obras se forem muito avultadas”.
Celeste Amaro marcou presença na abertura do festival literário Diáspora que aconteceu em Belmonte este fim de semana. Aquela responsável elogiou a iniciativa defendendo que os concelhos do interior do país têm que se diferenciar nas atividades que promovem “qualquer concelho, no interior do país, ou se diferencia pelas atividades que fazem ou se é mais do mesmo, as pessoas não vêm e Belmonte é afirmada no país pela Cultura”.
Para António Dias Rocha o festival literário, “mais do que um encontro de escritores”, pretende ser “um encontro de ideias e das muitas maneiras de se dizer um país ou um idioma.”
