Com realização de Jorge Pelicano, faz parte do trabalho que está a ser desenvolvido pela AGE – Associação Geopark Estrela, com o objetivo de obter a classificação da Serra da Estrela como Geopark Global da UNESCO.
O projeto integra as duas instituições de Ensino Superior implantadas no território em questão (Instituto Politécnico da Guarda e Universidade da Beira Interior) e nove municípios da mesma área (Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Oliveira do Hospital e Seia).
O futuro Geopark Estrela terá mais de 2.700 quilómetros quadrados e cerca de 172 mil habitantes e o objetivo de alcançar um novo paradigma de desenvolvimento, assente na Educação, Ciência e Cultura.
Aquele que é nesta altura o designado Aspiring Geopark Estrela tem por missão contribuir para a proteção, valorização e dinamização do património natural e cultural, com especial ênfase no património geológico, numa perspetiva de aprofundamento e divulgação do conhecimento científico, fomentando o turismo e o desenvolvimento sustentável do território.
Pretende originar melhorias da qualidade de vida das populações dando amplo relevo à educação, ao desporto, às artes, à cultura e ao turismo, promovendo a competitividade territorial do destino Serra da Estrela. Segundo dados da comissão nacional da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), a classificação de um Geoparque traduz-se num aumento de 7% no emprego, 57% nas visitas escolares, 29% na despesa média/dia por visitante e 103% no número de visitantes nos territórios classificados.