Atividade económica no euro em máximos de 26 meses

Dados positivos para agosto surgem depois de o Eurostat ter anunciado que o PIB da zona euro cresceu no segundo trimestre. A atividade económica na zona euro registou uma aceleração em agosto a um ritmo acima do esperado, com a Alemanha a liderar o crescimento, beneficiando do aumento da procura pelas suas exportações. O Índice […]

Dados positivos para agosto surgem depois de o Eurostat ter anunciado que o PIB da zona euro cresceu no segundo trimestre.
A atividade económica na zona euro registou uma aceleração em agosto a um ritmo acima do esperado, com a Alemanha a liderar o crescimento, beneficiando do aumento da procura pelas suas exportações. O Índice Gestor de Compras (PMI) da HSBC e Markit atingiu os 51.7 em Agosto, valor que compara com os 50.5 em Julho. É o valor mais elevado desde junho de 2011, um máximo de 26 meses, e bateu todas as estimativas dos economistas sondados pela agência Reuters, que apontavam para uma leitura de 50.9. Valores acima dos 50 significam expansão da atividade. É além disso um sinal adicional de que a recessão económica terá mesmo chegado ao fim. O primeiro indício foi deixado na semana passada pelo Eurostat, que reportou um crescimento em cadeia de 0,3% do PIB da zona euro no segundo trimestre. O crescimento regressou ao sector europeu dos serviços, para 51.0, que compara com a leitura de 49.8 em Julho. E também na indústria manufatureira se registou uma melhoria, até máximos de 26 meses, para 51.3, de 50.3. O sector privado na Alemanha foi o principal responsável e registou em agosto uma expansão ao ritmo mais elevado desde janeiro, num sinal de que a maior economia europeia está novamente no ritmo ascendente depois de uma contração no início deste ano. O Índice Gestor de Compras daquele país cresceu para 52 em Agosto, de 50,7 em julho. “Os sinais são positivos. Se a zona euro está a recuperar, isso será bom para a economia global. A questão em França pode ser ligeiramente preocupante mas deverá ser corrigida”, afirmou Chris Williamson, o economista-chefe da Markit, referindo-se a uma contração nos indicadores para a segunda maior economia do euro em agosto.

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