"Arte Nova" na Covilhã

O museu de Arte e Cultura, na Covilhã, acolhe, até final do ano, uma coleção de azulejos Arte Nova, do conhecido e conceituado colecionador Feliciano David, além de várias peças e projetos de edifícios representativos desta gramática decorativa na Covilhã.

Desta forma o museu de Arte e Cultura transforma-se, até ao final do ano, em museu Arte Nova da Covilhã, um espaço com vários pisos dedicados a um estilo estético, essencialmente das áreas do design e da arquitetura, que teve início em Portugal em 1905 e que se encontra na Covilhã em vários locais como o Palacete Jardim, o Clube União, o atual edifício do Museu Arte e Cultura ou a antiga Empresa Transformadora de Lãs. Vitrais, objetos quotidianos, ornamentações em ferro e especialmente alguns padrões de tecidos que saíram das fábricas do nosso concelho fazem parte de um tesouro singular deste território.

A par da exposição foi lançado um roteiro da Arte Nova na Covilhã que acompanha o catálogo da exposição. Para o presidente da câmara, Vítor Pereira, trata-se de uma “obra substancial que abarca alguns dos mais relevantes exemplos desta corrente na cidade e acrescenta mais uma referência cultural ao já vasto espólio concelhio. Nesse sentido, a promoção de um património tão exclusivo tem um duplo objetivo: um primeiro que passa pela divulgação da Covilhã como um dos destinos de referência nesta área e um outro que passa pela preservação deste património histórico tão importante”.

Com esta exposição, o município da Covilhã afirma pretender marcar uma nova posição em termos culturais, mais abrangente e diversificada, chamando assim a atenção para um património cada vez mais apreciado no país e no estrangeiro.

“Ao receber aquela que é considerada a mais importante exposição de azulejaria Arte Nova em Portugal, este concelho é reconhecido como um dos primeiros do país a acolher esta mostra construída ao longo de vários anos por Feliciano David e Graciete Rodrigues”, refere a autarquia.


Conteúdo Recomendado