Ana Bacalhau no Teatro Municipal da Guarda

A voz dos Deolinda estreia-se com um disco a solo, que apresenta no próximo dia 26 de maio, pelas 21h30, no grande auditório do Teatro Municipal da Guarda.

O álbum intitulado “Nome Próprio” foi masterizado nos míticos estúdios de Abbey Road, em Londres. Samuel Úria, Jorge Cruz, Nuno Prata, Afonso Cruz, Nuno Figueiredo, António Zambujo, Capicua, Márcia, Carlos Guerreiro e Francisca Cortesão são alguns dos compositores desafiados por Ana Bacalhau para este seu primeiro álbum solo. Ao longo dos anos a sua carreira cruzou-se com músicos como Júlio Resende, Joana Machado, Rita Redshoes, Ala dos Namorados, Mafalda Veiga, Miguel Araújo, entre outros. A fusão de fado, pop e músicas de raiz tradicional, e o seu estilo vocal tão característico, fazem da Ana Bacalhau uma artista singular no panorama musical português.

Em discurso direto, a Ana Bacalhau explica a razão deste trabalho a solo: “Para este trabalho contei com a preciosa ajuda de queridos e talentosos amigos, que entenderam tão bem aquilo que queria dizer. Não por acaso, a procura é um tema recorrente numa boa parte das letras que canto. Talvez os autores tenham percebido isso, quando falava com eles sobre o que pretendia cantar. De “Só Querer Buscar”, do Samuel Úria, a “Leve Como Uma Pena”, do Jorge Cruz, “Passo a Tratar-me Por Tu”, do Nuno Prata, “Respirar”, de Afonso Cruz, “ou “Vida Nova”, do Nuno Figueiredo, todas falam desta inquietação que é velha amiga e me empurra para avançar, apesar do medo. E não saberia contar a minha história de vida tão bem quanto a Capicua, que me entregou um pedaço de letra tão biográfico, em “A Bacalhau”, que parece que me conhece desde que nasci.

Mas não queria que este trabalho refletisse apenas o meu umbigo. Daí, ser tão importante poder continuar a dar voz a experiências que se podem dizer universais, como o “Ciúme”, de Miguel Araújo, a “Dama da Noite”, de António Zambujo e João Monge, “Maria Jorge”, da Márcia, “Morreu Romeu”, de Nuno Figueiredo, “Debaixo da Mosca”, do Carlos Guerreiro ou “Para Fora”, da Francisca Cortesão. A estima, o amor, as aparas de tristeza e alegria, transformei-os na música que poderão ouvir em “Nome Próprio”.

Os bilhetes para o concerto do Teatro Municipal da Guarda já estão disponíveis aqui.


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