Ana Abrunhosa diz que Porto Seco na Guarda é “âncora fulcral” para cidade e região

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, considerou esta terça-feira que o projeto de criação de um Porto Seco na Guarda será “uma âncora fulcral” para a cidade e para a região.

“Poder assistir aos primeiros passos deste processo, que nós esperamos que dê como resultado o primeiro Porto Seco de Portugal, é um grande orgulho”, afirmou Ana Abrunhosa na sessão de encerramento da conferência “Portos secos & terminais rodo ferroviários”, realizado na Guarda, por iniciativa do Instituto Politécnico local e da Associação dos Transitários de Portugal (APAT).

A governante disse não ter dúvidas em como se tratará de “uma âncora fulcral”, não apenas para a Guarda, mas também para a região.

Ana Abrunhosa sublinhou a “união política” que existe na região em torno da “existência e da criação do Porto Seco” na Guarda e disse que vontade política “existe no território e existe no Governo”.

No seu discurso referiu que “uma infraestrutura destas, única e pioneira, tem um papel de futuro” no território, porque “vai dar ainda mais sustentabilidade” aos investidores existentes e pelo “grande potencial” que tem na atração de novo investimento.

Ana Abrunhosa admitiu, ainda, que o futuro Porto Seco permitirá “alargar o acesso à intermodalidade”, deixando que a região “seja uma região do interior e passe a ser uma região central, próxima do mar, mas também porta de entrada da Europa”.

A ministra da Coesão Territorial também disse que a Guarda “é o sítio certo para o primeiro Porto Seco de Portugal”, pela confluência das Linhas da Beira Baixa e da Beira Alta e das autoestradas A25 (Aveiro-Vilar Formoso) e A23 (Guarda-Torres Novas) e pela proximidade com Espanha.

Ana Abrunhosa reconheceu a centralidade da Guarda para tornar o projeto do Porto Seco “tão natural, que é politicamente inquestionável”.

Na sua intervenção, também valorizou a colaboração hoje estabelecida entre o Instituto Politécnico da Guarda e a APAT, que celebraram um protocolo que permitirá criar um curso de pós-graduação em Logística, desejando que “possa ser a semente de um projeto mais ambicioso”, por considerar que em Portugal não há “formação desta natureza” nem “investigação nesta área”.

Na mesma sessão, a secretária de Estado da Ação Social, Rita Cunha Mendes, que representou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, facilitou as entidades envolvidas na discussão e reflexão do projeto do Porto Seco que constitui “um instrumento verdadeiramente diferenciador para o desenvolvimento económico e social da Guarda, da região, do país”, que confere centralidade à cidade.

Rita Cunha Mendes também evidenciou a localização geográfica da cidade mais alta do país para acolher o projeto que “terá como principais impactos o aumento da competitividade das empresas da região, a atração de investimento e, naturalmente, a criação de emprego”.

“O Governo, e em particular a senhora ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, têm acompanhado, com especial empenho, desde a primeira hora, a concretização do primeiro Porto Seco do país nesta cidade”, disse.

A terminar, desejou que a concretização do projeto seja “um instrumento de capacitação e desenvolvimento, mobilizador para toda a região”.


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