Manda o desportivismo felicitar os adversários quando ganhamos, mas não o vou fazer, não merecem, pois os mesmos jogaram de forma sórdida, principalmente “os gatinhos novelo de lã”.

Bruno de Carvalho é um autêntico garoto e o seu treinador um insano. A Bruno de Carvalho falta-lhe estaleca, categoria, congruência, seriedade, competência e traquejo. Ambicionava ser mafioso como o presidente do clube a sul de Braga, mas não passa de um aluno perverso e fraco. O Sporting nunca apresentou, dentro de campo, capacidade competitiva para ameaçar o grande campeão, de nome Benfica. O poder do polvo azul também está depauperado, pois o mesmo é concentrado na fraca imagem, no parco carisma e na pouca capacidade do seu líder. Com o progressivo afastamento de Pinto da Costa dos palcos, o clube da fruta, ou da corrupção como queiram chamar, foi edificando um vazio na própria hierarquia.

A imponência e a magnificência do Benfica não lhe advêm unicamente das vitórias conquistadas no futebol. O Benfica é um clube eclético, único com arcaboiço para ser colossal, ou seja para ser o maior. A dimensão ímpar do Benfica está esculpida nos princípios da sua existência, pois quem o conjecturou e quem o concebeu outorgou-lhe alma, vida e pujança para resistir a todos os ataques e para ser enorme. O Benfica germina de uma significativa multiplicidade social, na qual podemos encontrar pessoas oriundas de todas as classes sociais. Contexto totalmente diferente quando comparado com o dos “viscondes” ou o dos “banqueiros”.

Em cada jogo, em cada encorajamento, em cada grito, ouve-se “Benfica o maior de Portugal”. Nem a inveja, nem a azia de lagartos e tripeiros conseguem ser maior que o Benfica. O Benfica é um clube trajado a vitória, a paixão, a devoção, a honestidade e a labor. No Benfica sabemos o que significa ter alma, humildade, respeito, paixão, ambição, dedicação, amor e mística. Somos milhões numa só alma, este é o vigor e a energia que faz mover o Glorioso. O Benfica é maior que o próprio País, os seus adeptos enchem qualquer estádio, atravessando Portugal, a Europa e o Mundo. No Benfica deixa-se a vida em campo! Somos os maiores! Somos a chama imensa! Somos incomparáveis, excepcionais e maravilhosos! O nosso destino é vencer!

Desde que a temporada principiou, Rui Vitória nunca protestou publicamente sobre nada. Teve múltiplos motivos para o fazer, a começar pela promessa que Luís Filipe Vieira lhe fez e que acabou por não cumprir, ou seja o presidente garantiu ao treinador que iria ter à disposição as mesmas armas das épocas anteriores. Todavia, esses reforços nunca apareceram. Rui Vitória não teve um plantel ao nível das últimas temporadas. Talvez seja difícil de repetir equipas com jogadores de primeiríssima linha como: Di María; Ramires; Javi García; Saviola; Marković; Aimar; David Luiz; Enzo Pérez; Witsel; Matic; Cardoso; e Garay. Na realidade, o plantel actual ainda conta com jogadores de grande categoria, mas, quando comparado com plantéis anteriores, sobressaem algumas diferenças.

O meu enigma em relação aos treinadores de futebol é que são muito pouco aqueles que conheço, mesmo no futebol mundial, que me enchem as medidas. Apesar de já ter criticado Rui Vitória, observei algo que me fez render às evidências, ou seja no Benfica não há processos relativos a casos de indisciplina. Todos têm e demonstram respeito pelo líder. Infelizmente o Benfica teve durante toda a época jogadores lesionados, mesmo assim conseguimos sempre ultrapassar tamanhas adversidades. Foi magnífico assistir, pela mão de Rui Vitória, ao crescimento de Nélson Semedo, Guedes, Renato Sanches, Lindelöf e Ederson. Renato Sanches já foi vendido para a Baviera e os outros são pérolas com muito mercado. Realçar, igualmente, que Jonas chegou a ser convocado para a “Canarinha”. Será que se o Jorge Jesus tivesse continuado como treinador do Benfica, estes meninos tinham despontado? Será, tal como disse Jesus, que Rui Vitória não é treinador?

O Benfica ganha porque tem método, rumo, ambição, organização e disciplina! Hoje, Eusébio está presente no quarto anel, no qual somente alguns têm o privilégio de estar e permanecer, a vibrar com cada finta, cruzamento, remate, golo, vitória e título. Estou convicto de que Eusébio olha pelos jogadores, para que todos juntos possamos festejar todas e cada uma das vitórias e conquistas, semelhantes às que ele alcançou. Eusébio foi um dos exemplos de que a paixão por um clube pode ser perpétua. Somos Tricampeões!

Em cada jogo entra um símbolo maior do que cada jogador, do que cada treinador e do que cada dirigente. Em cada jogo, por cada um dos que entram nas quatro linhas, jogam milhares nas bancadas e milhões espalhados pelo mundo. Os jogadores do Benfica, assim como o seu treinador Rui Vitória, sentiram o peso do Manto Sagrado a cada entrada em campo. Benfica Sempre! Parabéns Benfica pelo 35º Campeonato Nacional!