A conquista do 34.º título pelo Benfica foi fundamental, pois desde 1982-84, sob o comando de Eriksson, que o Benfica não ganhava um bicampeonato.

As afirmações do presidente da Mesa da Assembleia Geral do Vitória SC. foram demasiado graves. Na verdade, as mesmas revelam uma estratégia de continuidade por parte do triângulo FCP – Sp. Braga – Vitória SC. Um pardacento estratagema que tem como principal finalidade condicionar de modo permanente e pertinaz a manifestação de clubismo por parte dos milhares de benfiquistas que vivem no norte de Portugal. Tem sido assim na cidade do Porto, nomeadamente depois da festa extraordinária de 2005, que demonstrou uma exteriorização tal de benfiquismo que encavacou qualquer outra festa do clube a sul de Braga condenado por corrupção.
Em Braga, a inflexibilidade passou a ser a bandeira oficial desde que António Salvador assumiu o clube. Actualmente essa imaleabilidade propagou-se a Guimarães, cujo presidente tem sido um dos novos pupilos da doutrina de abominação. Será que em Portugal há respeito pelas instituições e pelo próprio espectáculo?
Infelizmente há quem pretenda fazer do norte um País diferente, no qual os flagiciosos e arruaceiros promulgam a lei, e o rancor é o carburante que alguns utilizam para fundamentar a sua existência. Invocações à violência, dissimulados pela hipocrisia característica de exíguas tribos onde alguns ditadores de meia-tigela governam. Será que não terminou a época em que o medo, a corrupção e a intimidação mandavam no futebol português? Será que a apologia do medo e da corrupção não constituiu uma pérfida forma de legitimação do clubismo provinciano?
O senhor que pertence aos órgãos sociais do Vitória SC, em vez de invocar à benigna convivência entre todos os adeptos, resolveu apadrinhar a conduta dos delinquentes que em configuração cobarde agridem a liberdade dos outros. Realçar que os adeptos do Vitória SC são na sua esmagadora maioria gente de bem, cujo dedicação ao seu clube é modelar, assim como tantos outros disseminados pelo País fora que patrocinam e amam os clubes locais. Os benfiquistas do norte tinham o queijo e a faca na mão. Será que alguém acreditou que os arruaceiros iriam intimidar os fervorosos benfiquistas? Será que alguém acreditou que os desordeiros tinham mais pujança que a própria polícia? Será que meia dúzia de jumentos tinham capacidade para enxovalhar o nobre manto vermelho?
Quem tem página de Facebook tem tido a possibilidade de assistir a um estimulo diário à critica, descrédito e insulto por parte dos responsáveis portistas a um pivot da TVI que teve o infortúnio de deslizar num erro fonético em directo. Também o Director de Comunicação do Glorioso foi incriminado de ser xenófobo por ter chamado basco a um estrangeiro que realmente é basco. Num período em que a sociedade da informação descreve os cidadãos de modo bastante directo e profundo, classificar pessoas como xenófobas pode provocar problemas aos próprios e à sua família. Será que sou xenófobo por chamar basco a um basco? Será que sou xenófobo por chamar asno a um asno?
Eu, no meu caso, até tenho orgulho que me chamem arraiano porque efectivamente o sou, mais concretamente de Aldeia do Bispo, do Concelho do Sabugal. Enfim, no clube a sul de Braga vale tudo. Ao Pinto da Costa e ao Julen Lopetegui aquilo que verdadeiramente interessa é que ninguém se recorde que são dois anos, com avultados investimentos, sem conquistar uma única taça.
Os meus pais ensinaram-me a ser uma pessoa educada e complacente no que toca às diferenças. Tenho amigos de várias raças, nacionalidades e pigmentações. Na realidade, tenho alguns amigos que são verdadeiramente amigos. Tenho amigos de todos os clubes, com quem amiudadamente me divirto, desafio, invoco e provoco o seu amor clubístico e eles fazem exactamente o mesmo com o meu amor pelo glorioso. Os portistas, como os sportinguistas, merecem-me todo o respeito como seres humanos, pais de família ou profissionais, etc.
Lopetegui, também conhecido como Flopatego, despejou todo o azedume em cima do Jorge Jesus. O infeliz e bolorento basco tenta, dessa forma, desviar as atenções para não ter de justificar o fiasco que foi esta época. O manto protector existe, mas não como Lopetegui o descreve. O manto protector do Benfica são os milhões de adeptos. O manto que Lopetegui descreve protegeu e deu muitos títulos ao Porto, clube conhecido pela corrupção. Lopetegui parece um boneco desarticulado que dá coices frequentemente porque é um mau perdedor e um péssimo comunicador.
O meu enigma em relação aos treinadores de futebol é que são muito pouco aqueles que conheço, mesmo no futebol mundial, que me enchem as medidas. Apesar de já ter criticado Jorge Jesus, observei algo que me fez render às evidências, ou seja no Benfica não há processos relativos a casos de indisciplina. Todos têm respeito pelo líder. O Benfica ganha porque tem método, rumo, ambição, organização e disciplina! Tudo isto em full time!
Pelo motivo dos pilotos da TAP terem feito greve, o Marítimo teve de pernoitar em Lisboa. No dia seguinte, antes do embarque para o Funchal, a equipa treinou-se no Seixal devidamente autorizada pelo Benfica. Aliás existe mesmo um protocolo entre as duas equipas. É um procedimento comum tal como o presidente do Marítimo se viu forçado a explicar. Como o Marítimo é o último adversário do Benfica no campeonato, o Porto reagiu a este episódio considerando-o um insulto à verdade desportiva. O presidente do Marítimo, por sua vez, considerou de “baixa intelectualidade” os protestos portistas. A má fama da última jornada nasceu em Paços de Ferreira vai agora fazer três anos. Ainda ninguém se esqueceu. Quem são os dirigentes da Fruta para falar em verdade desportiva?
O clube da fruta considerou que foi malissimamente nomeado o árbitro para o Vitória-Benfica e, pior ainda, considerou que foi pessimamente nomeado o árbitro para o Belenenses-Porto. Bolas! Só exigências por parte dos corruptos.
A conquista do 34.º título pelo Benfica foi fundamental, pois desde 1982-84, sob o comando de Eriksson, que o Benfica não ganhava um bicampeonato. Ao vencer este ano, o clube inverteu a inclinação de “domínio”, embora devido à corrupção, da equipa a sul de braga, que se fazia sentir desde a década de noventa. Na realidade, há outro semblante tão ou mais importante do que ganhar dois títulos seguidos, uma vez que nos últimos campeonatos que o Benfica venceu, o adversário directo nunca foi o Porto. Convém lembrar que este era o ano em que o Porto não podia falhar e em que o Benfica principiou a época quase vencido. O que está em cima da mesa é a irreversibilidade de uma metamorfose de períodos, assustadora para os portistas e perseguida por benfiquistas.
O Vitória de Guimarães decidiu reforçar o prémio de jogo para patamares muito superiores caso vencesse ou empatasse com o Benfica no Domingo. Foi a primeira vez que os futebolistas do Vitória receberam prémio por empate nos jogos em casa. Obviamente que estes prémios de jogo vão ser pagos pelo Porto, mais uma manobra fedorenta do Pinto da Costa. Contudo, a mesma de nada serviu, pois os próprios não fizeram o trabalho que lhes competia, ou seja ganhar ao Belenenses.
O estádio do Benfica fervilha de vida constantemente, uma vez que aquele magnífico edifício tem vida nos dias em que se realizam os jogos e nos dias em que não há jogos. Um espaço deste género acaba por interligar representações, interpretações, comportamentos, sensações, fragrâncias e ideologias que rodopiam em escritos, reminiscências, imagens, análises e observações. Ver o Benfica a jogar, seja em que estádio for, acarreta uma vivência emocional gigantesca.
O futebol é do povo, goza de cor, de festa, de paixão e de claques entusiastas que nunca abandonam o clube amado, chorando nas vitórias e nas derrotas. O futebol, que desfruta simultaneamente de uma linguagem universal e de uma pluralidade de culturas, é um autêntico fenómeno cultural e social. Ser adepto de uma equipa de futebol requer um intrincado processo de avaliações e uma escolha frequentemente mediada por conexões familiares. Rapidamente haverá uma constituição de partidários e adversários que irão estruturar raciocínios de identidade, num contexto regional, nacional e internacional.
Nas modalidades apelidadas de amadoras, Luís Filipe Vieira também teve um papel fundamental em reerguer o clube, edificando os contextos elementares para as mesmas terem manifestação vencedora. O tricampeonato conquistado pelo voleibol masculino do Benfica representa mais uma parcela nas contas delineadas pelo presidente do Benfica, quando foi reeleito no final de 2012 e onde afirmou convictamente que neste seu mandato pretendia que as modalidades chegassem aos cinquenta títulos. Os heróis não são um grupo uniforme, os heróis fazem parte de um grupo, de conhecida reputação, porque conquistaram troféus colectivos e individuais, e bateram recordes.
O projecto de Luís Filipe Vieira está intimamente ligado à filosofia que o dirigente agasalha para o futebol. A formação, a juventude e a experiência são os verdadeiros alicerces. As sinuosidades que assinalam a competição desportiva são o conjunto de emoções que a mesma desencadeia. A cadeia hierárquica também tem de funcionar perfeitamente em cada modalidade para se conceber uma apreciação corpórea e consistente no fim de cada época. Os dois pavilhões são bastante funcionais, a cidade desportiva embrulha ginásios e um emolduramento técnico específico a cada modalidade que na realidade oferece um vigoroso auxílio individual. Será que actualmente a exigência do alto rendimento e a elevada carga de treino e de jogos não tem se estar muitíssimo bem sustentada? Será que não foi Luís Filipe Vieira a antecipar as adulteradas desculpas?
Parabéns Benfica! Benfica Sempre!

Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.