Tal classificação resulta de um estudo internacional sobre turismo e sustentabilidade, agora dado a conhecer, sob a forma de ranking “Top 100”. Nada a opor. Os Açores são belos, são verdes, são únicos, são paradisíacos e ótimos para uma fuga ao stress, ótimos para uma lua-de-mel, ótimos para um retiro, ótimos para sempre recordar, ótimos para um ir e não apetecer voltar… Numa palavra, os Açores são como a minha terra – Figueira de Castelo Rodrigo – mas com mar a toda a volta. São ouro verde sobre azul.
A sustentabilidade é pois muito importante e pode fazer os tesouros brilhar. Os fluxos de visitantes vão aumentar seguramente. Este prémio acaba por premiar todas as boas práticas para a sustentabilidade e proteção dos recursos, premeia a autenticidade, os hábitos ancestrais, os saberes e os sabores e também a qualidade de acolhimento de todo um povo, rural, piscatório e agora com vocação turística.
É aqui que eu quero chegar. As nossas terras beirãs são Açores em potência. Temos tudo ou quase tudo para ambicionarmos vir a ser destino de eleição e obtermos essa boa pontuação que nos dará visibilidade futura. Falta-nos mar, apenas. Mas temos Serra – a mais alta -, temos ar – o melhor -, temos vales, temos Zêzere, Côa e Águeda e Douro, temos produtos únicos no país (Queijo, vinho, azeite, frutos secos, enchidos, pão), temos hotelaria e uma já considerável rede de turismo rural, temos as lindas Aldeias Históricas, temos museus, temos paisagens lindas e ambiente protegido e também temos saber fazer, sabores diferenciados e gente acolhedora.
Temos agora – tão só – dar as mãos, autarcas, empreendedores, operadores turísticos e agentes comerciais para dar visibilidade ao território, para trazermos às nossas experiências beirãs os que podem ajudar-nos a pontuar em futuros rankings que por sua vez trarão mais gente até nós. Mas temos que fazê-lo em grupo, em cooperação, associados e sem “birras de umbigo”. Os Açores são 9 ilhas, isoladas entre si e contudo cooperam!