Mãos amenas e meigas, tanta leveza, pureza e beleza
Declamas poemas belos sobre a vida
Carregas o mar no teu olhar e tens lábios de mel
És a imensidão da alma, sempre tão bonita.
Mistérios sábios que me seduzem e te enobrecem
Sempre aromática, espalhas magia, calor, amor e fantasia
Olhos e sorrisos brilhantes que me fazem pensar, acalmar e regressar
Não há mulher sem encanto, foste feita assim.
A inquietude que me presenteia com telas brancas de tranquilidade
A mais linda, vulnerável e vigorosa obra prima
Contigo passei a existir, a minha salvação
A cadência dos teus passos irradia afecto.
Desfilas no vento e esboças o meu caminho
Paisagem colorida e perfumada, puro deleite
Dona dos lugares e dos homens
Memórias e narrativas para contar.
A tempestade acalmou e a chuva intermitente cai lentamente
Guarda as espadas e abandona as cicatrizes de quem já te golpeou
Tantas batalhas ganhas e lágrimas derramadas, sempre com delicadeza
O teu ar límpido aquece-me, és independente e cativante.
Encanto espelhado no rosto e na alma
Acordas os meus sentimentos na claridade, és aveludada, suave e livre
Brisa de Primavera, aroma de flor e graciosa melodia
Ardente, apaixonada, inteligente, dedicada, forte, sublime e sensível.
És intensa, o mais belo poema e a mais harmoniosa declaração de amor
A alegria que ofusca a melancolia e dilui o sofrimento
A força que derruba as fraquezas
A humanidade que pinta os campos de vida.
Ofereço-te o meu corpo e clamo por ti, assim é o coração
Só uma enorme sensibilidade te consegue descrever e desenhar
Entrego-te as minhas imperfeições e devaneios para me descobrires, por favor não te desiludas
Vem comigo ver o mar, sou apenas um homem vulgar que te ama.