A crise afecta grande número de pessoas, mas sempre haverá quem consiga fazer poupanças. Falta agora saber onde aplicá-las de modo a proteger o seu esforço de hoje para momentos mais difíceis, para investimentos futuros ou para ajudar os seus familiares.
Já anteriormente se referiu que o Estado deveria remunerar melhor os juros da dívida pública, até um determinado valor, privilegiando a colocação de dívida junto dos portugueses e não no estrangeiro. Mas tal não vem acontecendo; basta olhar para os Certificados de Aforro que vão este ano ser um investimento para perder dinheiro.
No referente à compra de prédios ou imóveis, também o sector já viveu melhores dias, existindo agora a séria possibilidade de estagnação ou mesmo queda dos preços, não tanto provocada pela crise, mas pela reduzida procura (contabilizem-se os novos casamentos… e façam-se contas às novas necessidades de casas). Por outro lado, mudaram muito as formas de construção, materiais e sobretudo a importância da eficiência energética, pelo que os preços dos imóveis usados vão – em minha opinião – cair ainda mais, independentemente desta crise conjuntural.
Nos depósitos a prazo, tem de pensar duas vezes no momento da escolha da entidade bancária, pois estão aí vários anúncios de potenciais falências. Deve assim ponderar bem, e, se possível escolher produtos com rendimento garantido, e, necessariamente, acima da inflação, para que possa ganhar alguma coisa, ao fim do ano. Também não deverá colocar todos os ovos na mesma cesta. O leitor sabe bem o que isto quer dizer: diversificar o risco.
Inclinamo-nos, sobretudo, para a diversificação de activos, o que deverá fazer em função do risco que está disposto a assumir. Seria boa ideia reforçar o seu PPR ou o dos seus filhos, desta vez escolhendo uma seguradora (não têm tido tantos problemas como os Bancos, de um modo geral), como boa ideia seria aplicar algum dinheiro disponível na eficiência energética da sua casa, instalando painéis fotovoltaicos, por exemplo. A energia vai continuar a subir… E assim estará melhor preparado no futuro.
Já aqui referimos que não deverá optar por amortizar empréstimos bancários de longo prazo e com spreads baixos, sobretudo agora que as taxas de juro afundam.
Já na Bolsa e nos fundos de investimento – se bem que há verdadeiras pechinchas –, talvez não seja ainda o momento de reforçar investimentos. Esteja, contudo, atento aos fundos de mercados emergentes, onde poderá haver retoma económica mais cedo. Avisei há umas semanas que Fevereiro é sempre mau para os investimentos bolsistas.
Se o leitor é daqueles que comprou acções há uns anos, não sabe bem a que valor e espera agora que o mercado melhore para poder “livrar-se” das acções… esqueça. Está a perder e não recuperará o investimento tão cedo! Pelo menos aprendeu a não comprar por conselhos dos outros.
E eu aqui a repetir o erro e a tentar aconselhá-lo! Bons investimentos!
Já anteriormente se referiu que o Estado deveria remunerar melhor os juros da dívida pública, até um determinado valor, privilegiando a colocação de dívida junto dos portugueses e não no estrangeiro. Mas tal não vem acontecendo; basta olhar para os Certificados de Aforro que vão este ano ser um investimento para perder dinheiro.
No referente à compra de prédios ou imóveis, também o sector já viveu melhores dias, existindo agora a séria possibilidade de estagnação ou mesmo queda dos preços, não tanto provocada pela crise, mas pela reduzida procura (contabilizem-se os novos casamentos… e façam-se contas às novas necessidades de casas). Por outro lado, mudaram muito as formas de construção, materiais e sobretudo a importância da eficiência energética, pelo que os preços dos imóveis usados vão – em minha opinião – cair ainda mais, independentemente desta crise conjuntural.
Nos depósitos a prazo, tem de pensar duas vezes no momento da escolha da entidade bancária, pois estão aí vários anúncios de potenciais falências. Deve assim ponderar bem, e, se possível escolher produtos com rendimento garantido, e, necessariamente, acima da inflação, para que possa ganhar alguma coisa, ao fim do ano. Também não deverá colocar todos os ovos na mesma cesta. O leitor sabe bem o que isto quer dizer: diversificar o risco.
Inclinamo-nos, sobretudo, para a diversificação de activos, o que deverá fazer em função do risco que está disposto a assumir. Seria boa ideia reforçar o seu PPR ou o dos seus filhos, desta vez escolhendo uma seguradora (não têm tido tantos problemas como os Bancos, de um modo geral), como boa ideia seria aplicar algum dinheiro disponível na eficiência energética da sua casa, instalando painéis fotovoltaicos, por exemplo. A energia vai continuar a subir… E assim estará melhor preparado no futuro.
Já aqui referimos que não deverá optar por amortizar empréstimos bancários de longo prazo e com spreads baixos, sobretudo agora que as taxas de juro afundam.
Já na Bolsa e nos fundos de investimento – se bem que há verdadeiras pechinchas –, talvez não seja ainda o momento de reforçar investimentos. Esteja, contudo, atento aos fundos de mercados emergentes, onde poderá haver retoma económica mais cedo. Avisei há umas semanas que Fevereiro é sempre mau para os investimentos bolsistas.
Se o leitor é daqueles que comprou acções há uns anos, não sabe bem a que valor e espera agora que o mercado melhore para poder “livrar-se” das acções… esqueça. Está a perder e não recuperará o investimento tão cedo! Pelo menos aprendeu a não comprar por conselhos dos outros.
E eu aqui a repetir o erro e a tentar aconselhá-lo! Bons investimentos!