Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-a dever cada vez mais, até que se torne insuportável. (…) O débito não pago levará os bancos à falência, que terão de ser nacionalizados pelo Estado.»
Karl Marx, 1867
Todas as teorias económicas, por mais improváveis, imaginativas ou singulares, têm agora a possibilidade de ser analisadas, tal foi o estádio de incertezas a que chegámos. E se assim é com os “novos gurus”, que dizer dos economistas de referência? Karl Marx é uma personalidade marcante do pensamento económico dos séculos XIX e XX, e, já agora, também do século XXI, dirão muitos dos leitores.
Com efeito, olhando as frases acima transcritas, parece mesmo actual o pensamento, e dificilmente poderíamos melhor definir o “subprime”, princípio de todos os males da nossa crise actual.
Entretanto, por cá, face à pior queda e variação homóloga do PIB dos últimos 25 anos (imagine-se!), o Governo vai descobrindo temas algo controversos como os casamentos homossexuais ou a eutanásia, desviando atenções e meios, quando a crise exigiria o esforço empenhado de todos.
As coisas não estão nada bem, e os contínuos anúncios de falências e despedimentos sucedem-se, como que alimentando um turbilhão de desgraças ainda maiores. Alguma Banca e outras empresas não conseguem aumentar os seus capitais (por cotarem abaixo do valor nominal das respectivas acções), e os números frios do INE não deixam margens para que alguém possa achar-se de fora desta imensa crise.
Não me admiraria se o BCP tivesse de baixar o valor nominal das suas acções para 50 cêntimos (100 escudos!), de modo a permitir aumentar o seu capital. O Código das Sociedades Comerciais não permite aumentos de capital das empresas enquanto o seu preço em Bolsa for inferior ao valor nominal, por isso, ou se baixa o valor nominal, ou se altera a Lei… Que a ser alterada também aproveitaria ao Grupo SONAE, Corticeira Amorim, Teixeira Duarte, etc.
Acontecendo o aumento de capital, que rondará os mil milhões de euros, e conhecidas as dificuldades de alguns accionistas em acompanhar (Teixeira Duarte e Joe Berardo não estarão, de momento, com carteiras recheadas nem créditos bancários para reforço de subscrições de capital), o mais certo é a SONANGOL voltar a reforçar a sua posição e muito provavelmente o BBVA também… Há, nesta matéria, que estar atentos, pois as cotações oscilariam muito neste último caso… Curioso é que o BCP pense vender 10% do BIM (Banco Internacional de Moçambique) precisamente num momento em que outros estão a apostar forte nos mercados emergentes africanos…
Com efeito, olhando as frases acima transcritas, parece mesmo actual o pensamento, e dificilmente poderíamos melhor definir o “subprime”, princípio de todos os males da nossa crise actual.
Entretanto, por cá, face à pior queda e variação homóloga do PIB dos últimos 25 anos (imagine-se!), o Governo vai descobrindo temas algo controversos como os casamentos homossexuais ou a eutanásia, desviando atenções e meios, quando a crise exigiria o esforço empenhado de todos.
As coisas não estão nada bem, e os contínuos anúncios de falências e despedimentos sucedem-se, como que alimentando um turbilhão de desgraças ainda maiores. Alguma Banca e outras empresas não conseguem aumentar os seus capitais (por cotarem abaixo do valor nominal das respectivas acções), e os números frios do INE não deixam margens para que alguém possa achar-se de fora desta imensa crise.
Não me admiraria se o BCP tivesse de baixar o valor nominal das suas acções para 50 cêntimos (100 escudos!), de modo a permitir aumentar o seu capital. O Código das Sociedades Comerciais não permite aumentos de capital das empresas enquanto o seu preço em Bolsa for inferior ao valor nominal, por isso, ou se baixa o valor nominal, ou se altera a Lei… Que a ser alterada também aproveitaria ao Grupo SONAE, Corticeira Amorim, Teixeira Duarte, etc.
Acontecendo o aumento de capital, que rondará os mil milhões de euros, e conhecidas as dificuldades de alguns accionistas em acompanhar (Teixeira Duarte e Joe Berardo não estarão, de momento, com carteiras recheadas nem créditos bancários para reforço de subscrições de capital), o mais certo é a SONANGOL voltar a reforçar a sua posição e muito provavelmente o BBVA também… Há, nesta matéria, que estar atentos, pois as cotações oscilariam muito neste último caso… Curioso é que o BCP pense vender 10% do BIM (Banco Internacional de Moçambique) precisamente num momento em que outros estão a apostar forte nos mercados emergentes africanos…