Em aproximadamente 66 sessões consecutivas, o Banco Central Europeu tem vindo – desde Outubro de 2008 – a baixar as taxas de referência para o crédito interbancário, daí decorrendo uma baixa das taxas de juro dos empréstimos indexados à taxa Euribor. E, já se sabe, esta taxa é a que interessa aos cidadãos em geral, sobretudo aos que contraíram crédito para pagar casas para habitação, automóveis e outras dívidas para consumo. A Euribor a 6 meses está nos 2,6% e as taxas de referência do BCE (actualmente nos 2%) poderão, até ao Verão, cair para menos de 2% e para menos ainda, até ao fim do ano. Histórico!
Em ano de crise, são boas notícias para quem deve ao Banco, e já relativamente menos boas para quem tem dinheiro a prazo nos Bancos, ou aplicados em certificados de aforro. Para esses, existe a séria possibilidade da inflação “comer” os juros, tendo menos dinheiro no fim dos prazos contratualizados do que tinham no início dos depósitos.
Bom, as taxas de juro estão a cair, mas a inflação também, por isso o rendimento esperado com os depósitos deve estar, ainda assim, um pouco acima da subida dos preços, pelo que poderá haver rendimento efectivo. Em todo o caso, 20% desse rendimento de capitais – independentemente da taxa da inflação – será para o Estado, sob a forma de IRS (pode optar pelo englobamento, se depois das contas achar que ganhará com isso, o que é muito difícil que aconteça).
Com a Euribor a baixar – e é expectável face ao cenário que se vive nos EUA, que continue a deslizar para incremento da economia, até porque a inflação está contida -, significa que o preço do dinheiro vai cair, pelo que sai beneficiado o investimento e o empreendedorismo. De um modo geral, sempre que as taxas de juro deslizam, a economia avança, alavancada pelo dinheiro em circulação. A atenção estará sempre focalizada na evolução do preço dos bens. Com mais dinheiro em circulação, tendem a subir acima do “racional” e daí a uma crise inflacionista vai um pequeno passo. Dito desta forma parece muito fácil esta coisa da Economia…
O que podem fazer os depositantes para encontrar novas formas de rendimento que os juros baixos lhes negam? Podem sempre fazer como no passado, olhar para produtos alternativos, sejam obrigações, acções, fundos ou investimento imobiliário. Desde que o façam com redobrada atenção, e com a imagem de que as “Donas Brancas” existem mesmo, hão-de encontrar boas aplicações para as suas poupanças.
Por exemplo, toda a gente sabe que há imóveis a preços de oportunidade, e também acções baratas e que poderão vir a distribuir, a partir de Março, dividendos a taxas bem acima das que actualmente remuneram os depósitos. É o chamado “dividend yeld”. Têm risco? Claro que sim! Mas lá diz o ditado, quem não arrisca…
Em ano de crise, são boas notícias para quem deve ao Banco, e já relativamente menos boas para quem tem dinheiro a prazo nos Bancos, ou aplicados em certificados de aforro. Para esses, existe a séria possibilidade da inflação “comer” os juros, tendo menos dinheiro no fim dos prazos contratualizados do que tinham no início dos depósitos.
Bom, as taxas de juro estão a cair, mas a inflação também, por isso o rendimento esperado com os depósitos deve estar, ainda assim, um pouco acima da subida dos preços, pelo que poderá haver rendimento efectivo. Em todo o caso, 20% desse rendimento de capitais – independentemente da taxa da inflação – será para o Estado, sob a forma de IRS (pode optar pelo englobamento, se depois das contas achar que ganhará com isso, o que é muito difícil que aconteça).
Com a Euribor a baixar – e é expectável face ao cenário que se vive nos EUA, que continue a deslizar para incremento da economia, até porque a inflação está contida -, significa que o preço do dinheiro vai cair, pelo que sai beneficiado o investimento e o empreendedorismo. De um modo geral, sempre que as taxas de juro deslizam, a economia avança, alavancada pelo dinheiro em circulação. A atenção estará sempre focalizada na evolução do preço dos bens. Com mais dinheiro em circulação, tendem a subir acima do “racional” e daí a uma crise inflacionista vai um pequeno passo. Dito desta forma parece muito fácil esta coisa da Economia…
O que podem fazer os depositantes para encontrar novas formas de rendimento que os juros baixos lhes negam? Podem sempre fazer como no passado, olhar para produtos alternativos, sejam obrigações, acções, fundos ou investimento imobiliário. Desde que o façam com redobrada atenção, e com a imagem de que as “Donas Brancas” existem mesmo, hão-de encontrar boas aplicações para as suas poupanças.
Por exemplo, toda a gente sabe que há imóveis a preços de oportunidade, e também acções baratas e que poderão vir a distribuir, a partir de Março, dividendos a taxas bem acima das que actualmente remuneram os depósitos. É o chamado “dividend yeld”. Têm risco? Claro que sim! Mas lá diz o ditado, quem não arrisca…