Hoje posicionamo-nos – todos os utilizadores da Web – de igual forma, sem litoral nem interior. Todos estamos “on”.

Estaríamos longe de pensar, há uns tempos, que a rede de informação global poderia dar uma nova georeferenciação ao interior profundo; uma nova centralidade, por assim dizer. Hoje posicionamo-nos – todos os utilizadores da Web – de igual forma, sem litoral nem interior. Todos estamos “on”.

Ora, resulta deste quadro uma nova montanha de oportunidades, que vão desde o teletrabalho, à criação de conteúdos à distância, à investigação, à inovação, à escolha de destinos turísticos, à formação à distância, ao incremento comercial, etc, etc.

No que ao turismo diz respeito, a presença na “Net” marca a diferença entre o que existe e o que deixará de existir, ainda que exista hoje, se não avançar para a promoção através da rede mundial. Doravante, ou se está na “rede” e compete-se, ou nem para a competição se é convocado.

A partir de agora, são os viajantes e os turistas que vão construir as suas rotas e eleger os seus destinos e construir os “sites” com os seus cada vez mais concorridos fóruns de discussão e opinião.

Hoje o paradigma dos fluxos turísticos desloca-se da oferta para a procura, as agências de viagens serão substituídas pelos próprios turistas, se não oferecerem produtos verdadeiramente diferenciadores.

Ir a um mercado novo promover um produto velho, é tempo perdido. Cada vez mais a inovação e a autenticidade ganharão terreno. Só os produtos diferentes serão geradores de novos fluxos. Só quem não deu uma espreitadela ao www.booking.com, entre outros, poderá deixar de assim pensar.